| Foto: Reprodução/ AutoBild

A primeira coisa que vem à cabeça depois de acelerar a nova geração do Volkswagen Polo é a certeza de que se o seu nome fosse Golf pouca gente notaria. 

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O compacto promete um porte físico, respeitando certa distância para o irmão maior, tecnologia de ponta, especialmente quanto à conectividade, e alguns equipamentos de categorias superiores. 

O modelo já foi flagrado sem disfarce na Europa. As imagens publicadas pela revista alemã Autobild mostram que a marca adotou um estilo mais conservador, sem buscar inovações de design. O destaque fica para as luzes diurnas em led na base dos faróis.

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A nova geração do carro vem com uma pitada de esportividade, realçada pelos para-choques com friso cromado, defletores e entradas de ar. Já a traseira, com suas lanternas de linhas quadradas, lembra a do Gol.

Qualidade de engenharia

 

Antes de saber do recheio, vamos conhecer a nova estrutura que dá ao Polo os parâmetros de qualidade que serão exigidos para os carros da categoria, inclusive no Brasil, onde também será produzido e vendido no segundo semestre.

A plataforma MQB-A0 será a estrutura principal de todos os futuros compactos da Volkswagen a partir do fim desta década. Apesar de equipar carros menores e mais baratos, ela mantém muito dos parâmetros de rigidez estrutural e torcional e leveza aplicados na plataforma MQB que é usada no GolfPassat

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O novo Polo concentra requintes de qualidade de engenharia em uma embalagem 8,1 cm mais comprida (4,05 m), 6,9 cm mais larga (1,75 m) e com entre-eixos 1,8 cm maior (2,56 m) que a do antecessor europeu. Esses acréscimos são imediatamente percebidos quando você assume o volante. 

 

A largura extra faz com que você se sinta em um carro mais caro, e quem viaja atrás também percebe isso. Agora é possível levar três adultos no assento traseiro sem que eles precisem fundir seus corpos. 

A VW também arquitetou um porta-malas grande para a categoria. Com 350 litros ele tem o maior espaço para a bagagem entre todos os hatches que não são considerados médios.

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Sofisticação na cabine

Vale a pena mencionar o boa posição de dirigir e a ergonomia bem pensada para o motorista. De novo, ele se parece com o Golf. O modelo avaliado também traz um acabamento emborrachado sobre todo o painel e traços bem polidos das peças plásticas aparentes, como as saídas de ar condicionado. 

Sobre o painel figura o monitor da central multimídia, com 8” e tela extremamente sensível ao toque, ele dá o tempero tecnológico que os Volks compactos pouco se preocupavam em ter. 

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Outra novidade é que a tela fica em uma posição sensivelmente virada para o motorista. Nela você consegue espelhar o seu celular pelo CarPlay e pelo AndroidAuto. 

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Direção semiautônoma

Ao volante você se depara com mais argumentos que elevam o patamar do Polo em sua categoria. Ele será o primeiro compacto a contar com sistemas de condução autônoma - pelo menos na Europa. 

Neste primeiro momento de automação, o carro vai livrar você da fadiga em engarrafamentos com um assistente de velocidade de cruzeiro a baixas velocidades nas versões com câmbio automático. 

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O carro conta ainda com um alerta para mudança de faixa que automaticamente retorna o carro à direção certa, sistema de reconhecimento de fadiga e alerta para pedestres com frenagem de emergência adaptativa. Na escala de segurança, nenhum compacto supera esse nível, contudo, ainda não se sabe se estes sistemas estarão disponíveis no Brasil.

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Seguro em situações extremas

 

Com o veículo em pistas sinuosas, é fácil perceber que o motor 1.0 TSI, de 115 cv, é mais do que suficiente para o Polo, ainda mais acompanhado do câmbio DSG de 7 marchas. No Brasil ele deve receber o motor 1.0 TSI do Golf, com 125 cv, e do up!, com 105 cv, em duas versões.

O que mais impressionou na primeira avaliação do carro é a correção com que ele se comporta em situações extremas. A rolagem da carroceria é na medida certa e ele avisa o que pode acontecer caso você continue acelerando demais. Não há sustos. 

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O conjunto de suspensão, com McPherson na dianteira e eixo de torção na traseira, recebe amortecedores mais evoluídos do que nas gerações anteriores. Hoje o carro europeu chegou num ponto de equilíbrio entre conforto e rigidez raro de encontrar nesta categoria.

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Isso também se dá porque o novo Polo é 50 kg mais leve que o antecessor e o peso está melhor distribuído nos pontos de apoio.

Preços de premium

 

É evidente que ele não será um carro que você vai considerar barato no Brasil. O preço deve partir da casa de R$ 57 mil e ir até próximo dos R$ 75 mil nas versões mais bem equipadas. 

O Polo vem para o jogo para brigar, entre outros, com Honda Fit como o único carro capaz de suprir suas necessidades de espaço, praticidade e conforto. E fará isso com tecnologia à frente do que qualquer concorrente pode atingir até pelo menos o ano de 2020. Peugeot 208Citroën C3Ford Fiesta também estão na briga.

O modelo será o primeiro de uma nova família de modelos da Volks formada também pelo sedã Virtus), que estreia em 2018, um SUV compacto (derivado do protótipo T-Cross Breeze) e uma picape para encarar a Fiat Toro.

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