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Ergonomia melhorada
A Renault corrigiu na atualização do Logan alguns deslizes ergonômicos da versão anterior. Os botões dos vidros elétricos foram reposicionados do meio do console para as portas e o comando dos retrovisores elétricos deixou de ser embaixo do freio de mão, indo para o lado esquerdo do painel. As funções do computador de bordo são acessadas facilmente pela mesma haste dos limpadores. Há ainda regulagem de altura e inclinação do assento do motorista a partir da versão Expression 1.0.
O sistema multimídia (opcional) vem com a função EcoDrive, que dá dicas para economizar combustível e exibe diversas informações sobre a condução, como consumo, distância e se as trocas de marchas estão no tempo correto, assim como a aceleração.
O Logan 2014 adotou a motorização flexível 1.0 16V, de 80 cv e 10,5 kgfm de torque, já usado pelo novo Clio. Isso significa menor consumo de combustível, porém o desempenho não é compatível para o tamanho do carro. Ele sofre para vencer ladeiras e o ronco invade a cabine em rotações mais altas. Já o bloco 1.6 8V, de 106 cv e 14,5 kgfm, é mesmo da geração anterior. Rodando a 120 km/h, o motor de 8V trabalha na casa dos 3.250 rpm com nível de ruído aceitável. O torque maior garante um desempenho satisfatório nas arrancadas e ultrapassagens.
Curiosamente, o novo Logan não oferece o câmbio automático, como no antecessor apenas o manual de cinco velocidades. Mas a Renault adiantou que a transmissão estará disponível em algum momento de 2014 na versão Dynamique.
O título acima é uma expressão criada pela própria Renault para a campanha de lançamento da segunda geração do Logan, que chega às concessionárias nesta semana. Ou seja, a marca reconhece que o projeto anterior era o seu "patinho feio". Oferecia virtudes, como amplo espaço interno, porta-malas generoso e bom custo-benefício, mas que acabavam ofuscados pelo design "quadradão". Olhando as fotos na página somos surpreendidos pelo visual totalmente renovado, com linhas modernas e harmoniosas, o que justifica o espanto na frase.
A evolução por fora tem como destaque a nova dianteira, inspirada no Clio europeu. O emblema da Renault está mais em evidência na grade frontal, que ganhou um friso cromado ligando os faróis. Por falar neles, são de duplos refletores e formam uma única peça com as luzes indicativas de direção. A entrada de ar na versão Dynamique recebeu uma moldura cromada, envolvendo as luzes de neblina. O para-choque ficou mais encorpado e com traços arredondados.
O para-brisa também cresceu e está mais inclinado, para reduzir o atrito aerodinâmico. Na traseira, o destaque fica para as lanternas, agora quadradas ao invés de triangulares, com elementos geométricos que realçam as luzes de ré e de freio.
As melhorias também entraram na cabine. O quadro de instrumentos traz iluminação na cor branca em vez da ultrapassada âmbar e novos mostradores o digital, com os indicadores de nível de combustível, temperatura do motor e computador de bordo, compõe um novo círculo do lado direito (antes ficava entre o velocímetro e conta-giros). A área central do painel tem desenho moderno, com direito ao acabamento preto brilhante e molduras na cor prata.
Embora continue formado apenas por plástico rígido, o acabamento do painel e das portas exibe uma textura mais agradável do que o anterior. Em relação ao espaço interno, se antes já era considerável (2,63 metros de entre-eixos) agora ficou mais versátil com o encosto rebatível do banco traseiro, o que possibilita aproveitar melhor o porta-malas de 510 litros.
Preços
A Renault procurou mexer o menos possível nos preços, outro fator que motiva a procura pelo modelo. A versão de entrada Authentique 1.0 tem tabela sugerida de R$ 28.990, ou cerca de R$ 1 mil a mais do cobrado pelo antecessor. É a diferença da modernização, com a introdução de airbags frontais, e freios com ABS e o indicador de troca de marcha para ajudar na economia de combustível. Com o acréscimo de R$ 4,4 mil (R$ 33.390), a configuração Expression 1.0 oferece direção hidráulica, rádio com USB e conectividade Bluetooth, computador de bordo, travas elétricas e vidros elétricos dianteiros. A Expression 1.6 tem ainda ar-condicionado (como opcional, custa R$ 2,6 mil para o bloco 1.0). Todas essas versões contam com rodas de ferro de 15".
A topo de linha Dynamique 1.6 incorpora rodas de liga leve, vidros elétricos nas quatro portas, ajuste elétrico do espelho, repetidores de pisca no retrovisor, faróis de neblina e piloto automático. Sensor de estacionamento traseiro e sistema multimídia MediaNav com tela de 7" são opcionais para Expression e Dynamique e encarecem o carro em R$ 850.
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