O mês de dezembro chegou e com ele o tradicional período de férias que se estende até o Carnaval. É a época em que as pessoas, motivadas pelo início do verão, costumam descer para cidades litorâneas ou passar longas horas dentro de automóveis em viagens com a família. O destino escolhido, na maioria das vezes, são regiões cujos termômetros chegam a marcar 40º C.
Para enfrentar as altas temperaturas, nenhum item do veículo é mais importante do que o ar-condicionado. O equipamento, além de trazer conforto, reduz o barulho interno e o "bafo" quente no rosto inconvenientes gerados ao andar com o vidro aberto. Mas para manter o carro sempre bem refrigerado e evitar surpresas no funcionamento do ar-condicionado, como odores desagradáveis e bactérias geradas pelo mau uso do mesmo, o proprietário deve ficar atento a alguns detalhes.
A principal deles é com o filtro de cabine, também conhecido como anti-pólen. Segundo José Carlos Bernardo de Souza, proprietário da Climaauto, de Curitiba, muita gente desconhece a existência desse componente, que é responsável por purificar o ar que circula no interior do carro. "Ele absorve fumaça, bactérias, fungos e ácaros. O ideal é trocá-lo em intervalos de seis a oito meses. Acima deste prazo, há um grande acúmulo de impurezas que, além de causar mau cheiro e problemas respiratórios, faz com que o ambiente interno não fique bem refrigerado", explica o especialista. Para quem costuma andar por estrada de terra, a substituição deverá ser feita no máximo em seis meses. O preço de um filtro novo varia de R$ 50 a R$ 70, dependendo da marca.
Souza recomenda também efetuar a higienização do sistema, principalmente, nos carros que não trazem o filtro de cabine. "Ela é indispensável para quem tem alergia ou renite", aconselha. Em algumas lojas, como a Climaauto, o processo de limpeza, além de sugar as impurezas do sistema, mata os germes impregnados no carpete, bancos e forrações por meio de um produto antibacteriano. A higienização sai, em média, por R$ 80.
Outra dica importante dada por Fábio Alexandre Teixeira dos Santos, proprietário da Tecno System, também na capital, é a revisão do ar-condicionado, que checa as condições de itens como mangueira e corrente, além da parte elétrica. "A revisão deve ser feita a cada seis meses, principalmente, para avaliar o estado do filtro", salienta. É necessário também conferir a quantidade de carga de gás do aparelho. "Se o ar é usado com freqüência, a carga costuma durar em média dois anos", afirma. As empresas especializadas cobram cerca de R$ 60 pela revisão e R$ 80 pela troca de gás. Já a manutenção do sistema deve ser realizada a cada 12 meses e inclui, além da troca do filtro, a substituição do óleo do compressor e correções de vazamento nas mangueiras. O custo do serviço é de R$ 150.
Se o proprietário do veículo pretende visitar as oficinas com menor freqüência do que o recomendado, uma dica importante é manter o ar-condicionado sempre funcionando. "É fundamental ligar o aparelho uma vez por semana, por pelo menos 10 minutos, inclusive no inverno", diz Rogério Ferron Lopes, técnico da Época Ar-Condicionado Automotivo. Ele explica que se o equipamento estiver sempre funcionando, haverá lubrificação das mangueiras internas, evitando assim o ressecamento e possível vazamento do gás e do óleo do compressor.
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