Desempenho
Dirigibilidade de um carro compacto
Em um trecho de aproximadamente 30 quilômetros de trânsito intenso, entre o Rio de Janeiro e Niterói, o Aircross revelou qualidades de dirigibilidade e ergonomia. Com destaque para a suavidade da troca das marchas e a boa agilidade do motor 1.6 (113 cv de potência com álcool a 5.800 giros e de 15,8 kgfm de torque aos 4.500 rpm). A posição alta de dirigir lembra a do Ford EcoSport, com a diferença de a grande área envidraçada do para-brisa oferecer mais visibilidade no Citroën.
Saiba Mais
Confira os preços das versões do Aircross:
- GL R$ 53.900 (ar-condicionado, barras longitudinais de teto, vidros dianteiros e retrovisores elétricos)
- GLX R$ 56.400 (equipamentos do GL mais rodas de liga leve, bússola, inclinômetro horizontal e vertical, farois de neblina e CD player com MP3 e entrada para iPod)
- Exclusive R$ 61.900 (equipamentos do GLX mais ar-condicionado digital, bancos de couro, airbag duplo, freios ABS com distribuição eletrônica de frenagem e limitador e regulador de velocidade)
A Citroën está lançando o seu primeiro carro "aventureiro" para o mercado nacional. Produzido na fábrica da PSA em Porto Real (RJ), especificamente para os países da América Latina, o Aircross chega para enfrentar o Volkswagen CrossFox, Ford EcoSport e Fiat Idea Adventure. Os preços partem de R$ 53.900 e as vendas do novo modelo se iniciam nesta semana.
Oferecido em três versões de acabamento, GL, GLX e Exclusive, sendo a intermediária responsável pela maior parte das vendas, o Aircross traz um motor 1.6 16V e câmbio manual de cinco velocidades. Este propulsor já está presente nos outros modelos da Citroën, mas teve suas relações de marchas encurtadas em 15% para ter um melhor desempenho nas saídas e retomadas de velocidade. Uma versão automática do carro está prevista para o próximo ano.
O Aircross é feito sobre a mesma plataforma do C3 vendido no Brasil e compartilha muitas semelhanças com o C3 Picasso europeu, utilitário vendido na Europa sem adereços off-road. O carro tem 2,5 m de entre-eixos, 4,27 m de comprimento e altura de 1,75m. O porta-malas leva até 403 litros e chega a 1.500 litros com a segunda fileira de bancos rebatida. Na comparação com o modelo europeu, a altura em relação ao solo foi aumentada em 36 mm no eixo dianteiro e 41 mm no eixo traseiro. O visual aventureiro traz grade dianteira cromada com o emblema da marca maior e enormes entradas de ar. O capô do Aircross é mais alto e a carroceria recebeu ainda o estepe na traseira e rack de teto, o que dá ao modelo uma "cara" de utilitário esportivo, apesar de se tratar de uma minivan.
De fábrica, todas as versões trazem ar-condicionado, computador de bordo, vidros dianteiros e retrovisores, abertura das portas e porta-malas elétricos e para-choque na cor do veículo. A GLX acrescenta rodas de liga leve, inclinômetro, vidros traseiros elétricos, faróis de neblina, regulagem de altura do banco do motorista e sistema de som MP3. Já a Exclusive conta com ar-condicionado digital, bancos e volante em couro, airbag duplo, sistema de freios ABS com EBD e piloto automático. O cliente que optar pela versão top de linha terá disponível como opcional um sistema de navegação integrado ao painel. O equipamento custa R$ 2.400. No que se refere às cores, o único tom sólido oferecido para o carro é o branco. As demais têm um acréscimo de R$ 710 no preço.
Em um pacote promocional de lançamento, o Aircross será vendido, até 31 de dezembro, com as três primeiras revisões gratuitas em qualquer concessionário Citroën. A marca projeta um total de 24 mil unidades anuais ou duas mil mensais para o modelo, que deve elevar de 2,5% para 3,5% sua "fatia" no mercado brasileiro.
O jornalista viajou à convite da Citroën.
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