Ficha técnica
Motor - 2.0 16V a gasolina
Potência max. - 142 cv a 5.500 rpm
Torque max. - 20,3 kgfm a 4.800 rpm
Transmissão - Mecânica de seis velocidades ou automática Xtronic CVT
Freios - A disco com ABS e EBD
Suspensão - Independente do tipo McPherson, na dianteira. Eixo de torção com barra estabilizadora, na traseira
Porta-malas - 371 litros
Vel. máx. - 194 km/h (mec) e 188 km/h (aut.) 0 a 100 km/h 9,5 seg. (mec.) e 10,4 seg. (aut.)
Preço inicial - a partir de R$ 60,5 mil* (Curitiba)
* mecânico
Guarujá (SP) Além de concorrer com sedãs médios (nacionais e outros também vindos do México), o novo Sentra tem a missão de mostrar ao consumidor brasileiro que a Nissan não produz apenas picapes e jipões 4x4, como a Frontier e o XTerra, fabricados no Paraná.
Completamente remodelado, o novo Sentra tem um visual mais encorpado. Na frente, destaque para a grade do tipo colméia (com a logo Nissan ao centro) e os faróis retangulares, flagrantemente inspirados nos do cupê 350Z. A parte traseira também ficou mais harmoniosa e robusta. Para garantir este efeito, o modelo ganhou uma tampa de porta-malas mais alta e quadrada, pára-choques salientes e lanternas com novo formato e elementos translúcidos que lembram os do Ford Fusion. De perfil, chama a atenção a linha da cintura alta e marcada, bem como o teto, arredondado e curvado na parte de trás.
A montadora japonesa também espichou o Sentra para todos os lados. O modelo cresceu 6 cm no comprimento (4,56 m), 8 cm na largura (1,79 m)e 10 centímetros na altura (1,51 m). O maior ganho, no entanto, foi na distância entreeixos (que define o espaço interno) que passou a contar com 2,68 m, 15 centímetros a mais que no Sentra anterior. Assim, ao entrar na cabine, se tem uma sensação de amplitude. E, por falar no interior, ele está mais agradável. O moderno design da cabine inclui um console central que incorpora a alavanca do câmbio. Além disso, os cuidados a bordo vão desde a arquitetura interna (com porta-copos central regulável, porta-CD no teto e instrumentos a mão do motorista) até a qualidade do acabamento.
Mas há um "calcanhar de Aquiles" no quesito espaço: o tamanho do porta-malas. São apenas 371 litros, pouco para um sedã. Para minimizar essa escassez, o carro traz no compartimento ganchos para pendurar sacolas e uma divisória extra, no fundo, que impede que a bagagem se movimente.
Desempenho
A reportagem do Caderno de Automóveis avaliou as duas versões do novo Sentra: a com câmbio manual de seis velocidades e a automática Xtronic CVT, de variação contínua ambas como o motor 2.0 a gasolina de 142 cv.
Com a transmissão mecânica, o propulsor consegue empurrar com desenvoltura os 1.300 quilos do carro oferecendo boas saídas e retomadas. O acionamento é suave e preciso, mas é preciso se acostumar a forçar a alavanca um pouco para a direita ao procurar a quinta e a sexta marchas, para evitar engatar uma inferior.
Já o câmbio automático é do tipo CVT, de relações continuamente variáveis, o que torna a vida do motorista muito mais fácil. As acelerações são uniformes, o que impede que o veículo dê trancos. Esse comportamento é possível, pois o sistema utiliza polias de diâmetro variável ligadas por uma correia metálica para mudar a relação de transmissão sem os saltos causados pela troca de marchas. Sua principal vantagem é manter o motor sempre na rotação ideal, o que também ajuda a economizar combustível. O ruído interno, no entanto, é maior na versão com câmbio automático do que na com transmissão mecânica.
O modelo também passou nos quesitos conforto e estabilidade. A suspensão muito macia filtra as vibrações decorrentes do piso e proporciona um rodar agradável. Nas curvas, o carro é muito estável, não tendendo a se inclinar.
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