A nova alta dos combustíveis reajustou o preço da gasolina entre R$ 0,04 e R$ 0,17 por litro na Grande Curitiba (leia mais aqui). Por isso, qualquer atitude ao volante para reduzir os gastos pode diminuir a frequência de visita ao posto. Desde a manutenção regular do veículo até a troca correta de marchas ajudam na hora de fazer as contas no fim do mês. Veja algumas ações que são boas para o carro e para o seu bolso:
De olho no ar-condicionado
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O ar é um vilão unânime do alto consumo nos veículos. Em média, o equipamento suga cerca de 10% da potência dos motores para manter-se em funcionamento, o que causa grande impacto nos modelos menos potentes. Até os 60 km/h, as janelas abertas são a melhor opção para gastar menos. Já a partir dos 100 km/h, tanto o ar quanto as janelas têm praticamente a mesma influência nos gastos, o que torna a escolha uma questão de preferência.
GASOLINA OU ETANOL?: App da Gazeta do Povo calcula a melhor opção.
Arrancadas e troca de marcha
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Não é recomendável pisar fundo no acelerador porque o sistema de injeção eletrônica entende que o motor precisa de potência máxima e fornece um adicional de combustível - entenda por arrancadas bruscas em cruzamentos e semáforos e ultrapassagens em alta velocidade na cidade.
Trocar a marcha na hora certa também ajuda a economizar. Carros de menor potência exigem trocas mais rápidas. Motores maiores permitem uma esticada. Para cada marcha há uma faixa de rotação ideal (leia o manual do proprietário para saber quais são elas). Estar numa rotação muito alta, exigindo demais do motor, é gasto extra na certa. O mesmo acontece no outro extremo, com marchas altas em giros muito baixos.
Esqueça a ‘banguela’
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Um dos mitos mais comuns que ouvimos por aí é de que o carro no ponto morto nas descidas ajuda a diminuir o consumo. O raciocínio passou a ser justamente o contrário após o advento da injeção eletrônica (indicada no painel de instrumento pela luz espia exibida na foto acima). A ‘banguela’ gastará mais, pois o sistema continuará a enviar combustível na câmara de combustão mesmo sem necessidade. Quando o carro desce engrenado, ele corta a injeção, o que resulta em consumo zero. A atitude também torna a condução mais segura, ao oferecer mais controle no volante.
Pressão dos pneus
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Cuidados frequentes com a manutenção do carro é ainda mais importante do que a forma de conduzir quando se fala em economizar combustível. A pressão do pneu, por exemplo, precisa ser verificada uma vez por semana e mantida dentro das recomendações do fabricante. Pneu murcho causa muito atrito com o solo e pode representar um aumento de até 50% no consumo. Pressão em excesso não, mas favorece o desgaste dos pneus, que terão de ser trocados em tempo até três vezes menor do que o normal.
Filtro de ar em dia
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É importante não esquecer que o filtro de ar precisa ser substituído temporariamente. Quando sujo, ele dificulta a entrada de ar no motor, que precisa de mais combustível. O sistema de injeção eletrônica corre menos riscos se o motorista usa gasolina aditivada ou um aditivo na comum.
Consciência no trânsito
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Manter-se dentro dos limites de velocidade não só livra os motoristas de acidentes e multas, como também de não tirar a carteira do bolso o tempo todo para abastecer o veículo. Não leve bagagens demais em viagens e consultar o manual são outras ações que contribuem para uma direção mais econômica.
App da Gazeta do Povo calcula se etanol ou gasolina está mais vantajoso
Abastecer com gasolina ou etanol: qual é o mais vantajoso? Para tirar a dúvida, o Inmetro elaborou um cálculo simples. Se a divisão entre os valores do primeiro e do segundo combustível der menos que 0,7, significa que o preço da fonte a base de cana é 70% inferior ao do de origem fóssil, o que torna o etanol mais em conta. Se for superior, a gasolina é a melhor opção.
Para facilitar a operação, a Gazeta do Povo criou um aplicativo para celulares, nos sistemas Android e iOS, e que também está disponível aqui.
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