Foi-se o tempo em que a oferta de carros com câmbio automático era restrita a importados e nacionais de alto luxo. Hoje, 16 veículos fabricados no país podem vir equipados com este tipo de sistema, que tem como grande trunfo o fato de liberar o motorista de ficar o tempo todo trocando as marchas e pisando na embreagem.
E as opções de veículos com câmbio automático não são ainda maiores, reconhecem gerentes de concessionárias de Curitiba, devido ao custo mais alto deste sistema em comparação à transmissão manual, o que acaba limitando o universo de compradores. Um carro automático brasileiro é entre R$ 5 mil e R$ 8 mil mais caro que um mesmo modelo mecânico. Por conta disso, apenas 5% dos automóveis que circulam no Brasil, entre nacionais e importados, são equipados com este sistema.
Diferente do passado, não são apenas os motoristas com mais de 40 anos que buscam por automóveis com câmbio automático. "Muitas motoristas mais jovens e mulheres, que preferem evitar o estresse de ficar trocando de marcha no pára-e-anda do trânsito urbano, também estão optando por este sistema", ressalta José Eduardo Demasi Bastos, gerente de novos da Sulpar, concessionária Toyota. Além disso, acrescenta Edenilson Reinhardt, gerente de novos da Niponsul, revenda Honda na capital, há os casos de consumidores que antes tinham carros importados automáticos de luxo e estão optando por modelos nacionais mais completos e com transmissão automática. "Assim, essa pessoa fica menos visada em relação a roubos, mas podem continuar a dirigir um carro mais completo e com a comodidade do câmbio automático", explica.
Quanto ao "calcanhar de aquiles" dos automóveis automáticos, o menor desempenho em relação a um mesmo veículo mecânico, Marcos Silva, gerente de novos da TVL, concessionária Mitsubishi em Curitiba, garante que atualmente é quase insignificante essa diferença. "As montadoras investiram muito em tecnologia, o que deixou os carros automáticos muito mais ágeis e com um desempenho muito próximo ao de um mecânico", observa. Ele ressalta ainda que o custo de manutenção, a troca de óleo da transmissão entre 40 mil e 60 mil km, é muito baixo (em média, R$ 60). "Não existe, em compensação, o desgaste da embreagem", lembra.
Opções
O segmento nacionais com transmissão automática é formado por hatchs, monovolumes e sedãs médios e médio-grandes. Quem prefere modelos compactos poderá optar pelo Honda Fit. Os hatchbacks estão representados pelo Audi A3, Chevrolet Astra e Volkswagen Golf. O consumidor que busca um monovolume poderá escolher entre o Chevrolet Zafira, o Citroën Picasso e o Renault Scénic. Também há as peruas automáticas, como a Toyota Fielder e a Fiat Marea Weekend. O maior mix está entre os sedãs médios e médio-grandes, formado pelo Chevrolet Astra sedã, Chevrolet Vectra (nas lojas apenas em outubro, mas já pode ser encomendado), o Fiat Marea, o Honda Civic e o Toyota Corolla. Além disso são comercializadas versões automáticas dos off-road Mitsubishi TR4 e L200.
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