Já se passaram três anos desde a primeira notícia de que o Mustang seria importado oficialmente pela Ford, depois que a nova geração tornou o carro global em 2014.
De lá pra cá outras tantas informações de bastidores surgiram - algumas saídas da própria montadora - anunciando a futura estreia do esportivo nas lojas brasileiras, mas ficou só na promessa.
Desta vez, a marca norte-americana garante que o Mustang começará a acelerar pelas ruas do Brasil via aquisição em concessionárias, e não só por meio de importadores independentes.
E a pré-venda começará em novembro, com as primeiras entregas no início de 2018. A afirmação é do vice-presidente de Assuntos Corporativos e Governamentais, Rogélio Golfarb, durante o Salão de Frankfurt, que acontece até o dia 24 de setembro na Alemanha.
O modelo ocupa o lugar de maior destaque no estande da marca, com a reestilização da sexta geração feita na linha 2018. Ela será vendida na Europa e nos Estados Unidos a partir deste mês.
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Segundo o executivo, a ‘versão brasileira’ já está definida: será a GT com motor 5.0 V8, de 450 cavalos, provavelmente sem opcionais e administrada pelo novo câmbio automático de 10 marchas. O conjunto faz o exemplar ir de zero a 100 km/h em menos de 4 segundos. A Ford também bateu o martelo quanto ao preço, porém só irá divulgá-lo em um ou dois meses.
E engana-se quem pensa que será o Chevrolet Camaro seu principal adversário, como acontece nos Estados Unidos. Pelo menos para a fabricante o modelo brigará por clientes com os alemães da BMW, Mercedes e Audi, como acontece na Europa, onde as vendas do puro sangue norte-americano são um sucesso.
“Com todo respeito ao Camaro, mas ele não será referência para nós. O Mustang por ser um carro global e conter mais tecnologia, está num outro patamar. Nosso conteúdo e preço serão bem diferentes”, cutuca Golfarb.
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Isso significa que o Mustang custará acima dos R$ 310 mil cobrados atualmente pelo Camaro SS - o conversível sai por R$ 343 mil -, equipado com motor V8 de 461 cv.
Painel totalmente digital
Por ser um veículo feito para diferentes mercados, o muscle car desembarcará no Brasil pronto para receber a nossa gasolina com a dosagem de etanol, seja ela comum ou premium, adianta o vice-presidente da Ford. “Ele estará totalmente adaptado às condições brasileiras”, garante.
As mudanças feitas no Mustang deixaram o visual mais aerodinâmico na dianteira e na traseira. O capô foi alongado, o para-choque recebeu barbatanas, os spoilers ampliados e ele ganhou uma grade ativa, que abre e fecha aletas, controlando o fluxo de ar.
A nova geração do Mustang é o primeiro carro da Ford a ter painel de instrumentos totalmente digital e configurável, com tela de 12,3 polegadas e três modos de personalização: normal, esporte e pista. O sistema, chamado Mustang MyMode, conta com função de memória para o motorista registrar suas configurações preferidas, incluindo ajustes da suspensão e da direção.
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A lista de tecnologias de assistência é ampla, com assistente de pré-colisão com detecção de pedestres, alertas de distância e de fadiga, assistente de manutenção na faixa e controle de velocidade adaptativo, que freia e acelera o veículo automaticamente.
Há também recursos de conectividade: os sistemas Ford SYNC 3, que pode ser controlado por gestos e remotamente, e SYNC Connect permitem, entre outras funções, dar a partida, travar, destravar e localizar o veículo remotamente, junto com o aplicativo FordPass para smartphones.
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O modelo traz ainda luzes dianteiras e traseiras em led, além de aerofólio. Há quatro saídas de escape na versão GT. Aliás, o ronco do motor pode ser personalizado por meio de um sistema de válvula ativa de escape, que permite variar a potência sonora.
Resta saber ser ele chegará ao Brasil com todo esse recheio.
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