Frankfurt – A Landwind apareceu na mostra com um utilitário esportivo que lembra bastante o nosso Ford EcoSport. O modelo chinês já é vendido desde julho na Holanda por 15 mil euros e em breve será oferecido na Alemanha e Suíça. Seu motor a gasolina é da Mitsubishi, e a diesel, da Isuzu.

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A Euro Motors, apresenta o sedã médio Zhonghua, da Brilliance. A idéia é vendê-lo na Alemanha a partir de 2006. Na China, a Brilliance tem uma joint-venture com a BMW e, talvez por isso, o sedã seja o mais bem-acabado dos veículos chineses no salão. O Brilliance tem motores 2.0 e 2.4 a gasolina e em breve será oferecido na Alemanha. Todos os modelos da feira contam com desenhos modernos, pouca tecnologia e apenas preços interessantes, graças ao baixo custo de mão-de-obra na China.

O crescimento da China no setor automotivo é impressionante. Em 2000, a China era o 8.º maior produtor de automóveis do mundo com 2,7 milhões de unidades, um número inferior ao do Brasil. Em 2004, a China produziu 4,7 milhões de automóveis e se tornou o quarto maior do mundo. O Brasil irá produzir até o fim deste ano 2,45 milhões de automóveis.

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Rogério Golfarb, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), comenta que engana-se quem pensa que estes carros ainda estão longe. Já existe um plano de montagem de modelos chineses na Colômbia e várias marcas querem vender carros na América do Sul. Para combater a ameaça chinesa, Goflarb acha que o Brasil deveria acelerar a obtenção de acordos internacionais a fim de garantir novos mercados.

Saiba mais

* O Salão de Frankfurt também dedica espaço para o tunning. Quase todos os carros transformados são de alto luxo.

* Um BMW M6, apresentado pela AC Sdchnitzer, teve a potência de seu V10 5.0 aumentada para 552 cv. Sua velocidade máxima chega a 325 km/h.

* Nos carros europeus a personalização é bem mais limpa que a norte-americana.

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* Pintura bicolor e aros gigantes de 20 polegadas são comuns em quase todos os modelos tuning.