Apesar de não ser um dos principais fatores da compra pelo consumidor, a depreciação é relevante na hora de escolher o carro, principalmente para quem troca de veículos em intervalos menores - a média no mercado brasileiro é a cada três anos.
Dependendo do modelo, a desvalorização pode ultrapassar a 20% nos 12 primeiros meses após o zero km deixar a concessionária.
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Para ajudar o consumidor, a Agência AutoInforme elabora anualmente um ranking dos carros mais valorizados com um ano de uso, chamado de ‘Selo Maior Valor de Revenda - Autos’ - baseado na cotação da Molicar.
O estudo está na 4.ª edição e neste ano apontou novamente o Honda HR-V como o modelo com a menor depreciação do mercado. O crossover, classificado no ranking como SUV, registrou apenas 8,8% de perda em 12 meses sobre o valor do zero km. Ele é seguido pelo Jeep Compass, com 9,1%, e Chevrolet Onix, 9,2%
O HR-V repete o título de 2016, porém a desvalorização no ano passado foi bem menor, de 4,5%. Outros seis modelos também repetiram a conquista, pela quarta vez seguida, em suas categorias: Chevrolet Onix (9,2%), Toyota Corolla (9,3%), Honda Fit (9,7%), Hyundai HB20S (10,2%), Volkswagen Golf (12,0%) e Toyota Hilux (14,2%).
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Como é o estudo
A pesquisa teve como base a cotação de agosto deste ano da Molicar - parceira da AutoInforme -, comparados com os preços praticados do zero km no mesmo período de 2016. Foram considerados os valores de mercado e não os de tabela da fábrica.
O estudo levou em conta as variáveis ocorridas no mercado à época do levantamento, como a disponibilidade do produto e os bônus concedidos pelas fábricas, eliminando assim distorções nos valores por essas ações.
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Foram 132 modelos novos avaliados (os mais vendidos), de 24 marcas nacionais e importadas, divididos em 19 categorias - duas a mais que em 2016, com a inclusão de ‘Picape compacta’ e ‘Elétricos e híbridos’. Os carros que tiveram modificações na linha nos últimos doze meses, além dos que saíram de linha, foram excluídos da lista.
A depreciação depende de vários fatores: da marca, da imagem junto ao consumidor, do tamanho do carro, da estrutura da rede de revendedores, do cuidado que a marca tem em relação ao pós-vendas, da origem, do volume disponível no mercado de usados, da sua liquidez e da aceitação do modelo no mercado.
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