Já parou para pensar quanto tempo gasta dentro um carro? E o que costuma fazer durante o trajeto? Se isso nunca passou pela sua cabeça, saiba que durante 4 anos e 11 meses, em média, a vida acontece no interior de um automóvel.
Período usado não apenas para dirigir ou ser um simples carona. Muita coisa é feita, como cantar acompanhando a música do rádio, fazer uma refeição e até beijar a pessoa querida aproveitando aquela paradinha no semáforo.
Esses foram os hábitos revelados por um estudo do CSA Research, instituto francês de marketing e pesquisas de opinião, encomendado pela Citroën.
O levantamento integra um projeto global intitulado ‘Citroën Inspired by You’ (Citroën Inspirada em Você, na tradução do inglês) e constatou que o brasileiro é quem mais utiliza um automóvel entre os 11 países pesquisados. Além do Brasil, foram ouvidas pessoas da Argentina, Reino Unido, Alemanha, Espanha, França, Itália, Portugal, Polônia, Japão e China.
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Na Argentina, por exemplo, a média de permanência no veículo é de quatro anos e três meses; na Europa, de quatro anos e um mês; e no Japão, de apenas dois anos e cinco meses - considerando que o sistema de transporte público por lá é muito eficiente.
Já na China, que tem a maior frota de veículos no planeta, são três anos e um mês a bordo de um automóvel.
Na verdade, a pesquisa da Citroën tem um propósito que vai além da simples constatação. A intenção é descobrir o comportamento de motoristas e passageiros pelo mundo e, assim, explorar melhor o desenvolvimento do carro a partir do habitáculo.Só como passageiro, o tempo é de 1 ano e 11 meses.
Cantar, beijar e xingar...
De acordo com o CSA Research, o que o brasileiro mais faz ao longo dos quase 5 anos dentro do carro é cantar. São 5.231 as vezes soltando a voz, em média. Em seguida, vem fazer gestos de agradecimento a outro motorista (4.527 vezes).
Falar sozinho pode parecer estranho, mas fazemos com frequência no carro - 4.385 vezes. Neste caso, há um fator corriqueiro que justifica: xingamentos a outros condutores.
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Existem situações interessante como beijar - seja no rosto, na mão ou na boca -, que aparece à frente até de comer (lanche, fruta, doce, etc): são 3.161 vezes contra 1.137. Acho muito? Saiba que os argentinos beijam mais, 3.296, em menos tempo de permanência no veículo. Por outro lado, os japoneses são comedidos, trocando esse carinho 99 vezes.
No caso do público feminino, maquiar e pentear também aparecem na amostragem. Até tudo bem, mas barbear no carro! Sim, isso foi dito pelos homens. Somados, o pacote de vaidade é feito 1.138 vezes.
Com a proliferação cada vez maior de GPS integrados à multimídia ou no celular, parar o carro para pedir informação está virando um atitude cada vez mais rara: apenas 247 vezes no intervalo de 5 anos.
Já sair do carro para brigar com outro motorista, uma cena que parece comum no cotidiano do trânsito urbano, só aparece em 94 momentos quando nos locomovemos em quatro rodas.
A lista de situações curiosas mostra que somos bem emotivos que o restante do mundo. Rimos de forma histérica (310 vezes), choramos (100 vezes) e brigamos com outros passageiros (53). Ah, e aquela cochiladinha também apareceu 59 vezes.
Italiano transa mais que brasileiro no carro
É claro que não poderia faltar a famoso fetiche de transar no carro. O estudo mostra que brasileiro faz pouco em relação a outros países. No geral, são apenas duas vezes ao longo da vida a bordo do carro, em média.
Os italianos são os campeões, praticando esse ato quatro vezes mais (oito relações na média). No entanto, estamos bem à frente da China e Japão, cujos índices foram beiraram o zero.
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Uso de celular não aparece na pesquisa
O levantamento feito pelo CSA Research deixou de fora um hábito diário do motorista pelo mundo afora que certamente ficaria no topo da lista: usar o celular enquanto dirige. A Citroën, provavelmente, preferiu focar em situações mais amenas e legais, deixando de lado comportamentos que agridam as leis de trânsito.
Para ilustrar melhor essa relação das pessoas com o automóvel, a Citroën divulgou um filme no qual mostra de maneira bem-humorada como os veículos da marca permitem extrair o melhor deste tempo passado no carro, com simplicidade de utilização, bem-estar de vida a bordo, etc.
Campanha da Citroën quer aproximar clientes
O estudo foi realizado em mercados importantes para a Citroën e será usado em campanhas publicitárias para “dar continuidade à transformação da marca, que hoje está mais próxima de seus clientes, oferecendo tecnologias e serviços adequados às suas necessidade”, explicou Paulo Solti, diretor da marca no Brasil.
Para Nuno Coutinho,âdiretor de Marketing da Citroën , a ideia é conhecer melhor a relação das pessoas com o automóvel, suas experiências e o que pensam dentro do carro.
No Brasil, a pesquisa ocorreu entre 26 de dezembro de 2016 a 3 de janeiro de 2017, com 500 pessoas a partir de 15 anos de todas as regiões: 43% do Sudeste; 27% do Nordeste; 15% do Sul; 15% de Centro-Oeste e Norte.
O que se passa dentro do carro
Estudo feito pelo CSA Research também incluiu o Brasil. Veja os resultados:
• 4 anos e 11 meses! É o tempo que um brasileiro passará no interior de um automóvel ao longo de toda sua vida. Serão 3 anos dirigindo e 1 ano e 11 meses como passageiro. Exatamente 2 anos e 5 meses serão passados com a família ou com amigos.
• Quem dirige todos os dias ou quase irá comer 1.137 vezes a bordo do veículo. Também soltará 5.231 vezes a voz.
• Extensão do banheiro: penteará os cabelos, se barbeará ou se maquiará 1.138 vezes.
• Durante 247 vezes, o brasileiro vai pedir orientação sobre lugares e outras 250 vezes vai frear bruscamente para evitar um acidente.
• E também agradecerá 4.527 vezes para outro motorista.
• O carro é o lugar onde o motorista do Brasil dará risada histericamente por 310 vezes e dormirá a noite toda pelo menos 1 vez na vida.
• Ouvirá música em alto volume por 3.824 vezes e alugará um veículo outras 35 vezes.
• No interior do veículo dará 3.161 beijos e fará duas vezes amor ao longo da vida.
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