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Confira mais informações sobre o C4 hatch e a Citroën:
Mercado - A Citroën espera vender 1 mil unidades/mês do C4 hatch. Em 2008, a montadora fechou o ano com 2,5% de participação no mercado brasileiro. Para este ano, a previsão é de 3%, ou seja, 69 mil veículos.
Nova direção - O fabricante francês aproveitou o lançamento do C4 hatch para apresentar o novo diretor-geral da empresa no país. Com apenas 38 anos, Ivan Segal substitui Jean Louis Orphelin.
Reestruturação - O novo diretor-geral da Citroën no Brasil dará início à mudança de identidade da Citroën no país, já iniciada na Europa. Entre as novidades estão a mudança na logo e na assinatura da Citroën (Criatividade e Tecnologia), novas relações com clientes e layout das concessionárias. O plano prevê mudança na construção de todas as lojas até 2013.
A demora foi longa, mas valeu a pena. Seis anos após a aposentadoria do Xsara, a Citroën volta a comercializar no país um hatchback médio. A missão do C4 quatro portas é disputar os consumidores de modelos como o Chevrolet Astra, Volkswagen Golf, Peugeot 307 e Ford Focus. E o páreo será duro, mas o que não faltam são atributos a esse modelo produzido na Argentina e que chega nas versões bicombustíveis 1.6 (manual) e 2.0 (manual ou automático sequencial).
Com linhas mais comedidas que o irmão VTR duas portas, já vendido no país e importado da França, o C4 hatch traz a frente igual ao do restante da linha (formada ainda pelo argentino sedã Pallas). Lá estão o parabrisa acentuadamente inclinado, a grade do radiador cromada com a logo do fabricante e os faróis em formato de "bumerangue".
Mas a partir da segunda coluna, tudo começa a mudar em relação ao restante da família. O teto, por exemplo, é mais baixo que o restante da carroceria até terminar em um formato de concha na traseira. Destaque ainda para as lanternas, que sobem ao longo do vidro da tampa do porta-malas e que também têm formato de bumerangue. O carro, pode-se dizer, chama a atenção pelas linhas fluidas e muito arredondadas.
O interior, ao menos até os bancos da frente, traz o mesmo visual do restante da família C4. Ao entrar na cabine o que mais chama a atenção é a localização do velocímetro digital translúcido, no centro do painel. Já o volante, com miolo fixo, traz tantos botões que muitas vezes confundem. Por meio deles, é possível controlar o volume do som e a sintonia das estações de rádio, as funções do computador de bordo, o limitador de velocidade e a ventilação.
E se na frente, motorista e passageiro se acomodam com bastante conforto. Atrás a situação é um pouco diferente. Com três pessoas, o espaço se torna um pouco escasso para pernas e ombros. Além disso, quem possui mais de 1,80 metro, como este repórter, precisará negociar com quem está na frente um ajustezinho na distância do banco. O teto baixo é outro complicador e causa desconforto para quem é mais alto. O porta-malas carrega escassos 320 litros.
Mas um dos diferenciais do modelo é o pacote farto de itens de série e opcionais. Desde a versão de entrada GLX, o C4 hatch traz air bag duplo frontal, direção elétrica, conjunto elétrico, ar-condicionado, freios a disco nas quatro rodas com ABS, rádio/CD com MP3 e controles no volante, computador de bordo, banco do motorista com regulagens de altura e lombar, ajuste elétrico dos faróis, controlador e limitador de velocidade, travamento das portas a distância e cintos de três pontos para os cinco ocupantes.
A versão top de linha Exclusive vem ainda com bancos em couro, air bags laterais e de cortina, sensores auxiliares de estacionamento traseiros, sistema Bluetooth com comando no volante, acionamento automático de faróis e limpador de parabrisa, retrovisor interno fotocrômico, volante e pomo de câmbio revestidos em couro e difusor de perfume. O pacote Tecnologique, opcional, compreende faróis de xenônio, banco do motorista com regulagem elétrica, retrovisores externos com rebatimento e controle de estabilidade.
Já à venda, em Curitiba, a linha C4 custa entre R$ 56.960 (1.6 mecânico) e R$ 78 mil (2.0 automático seqüencial com pacote Tecnologique).
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O jornalista viajou a convite da Citroën.
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