A linha FH é feita na fábrica da Volvo em Curitiba desde 1998.| Foto: Ronaldo dos Santos/ Foto Frotista Fotografias

caminhão de maior sucesso da Volvo no mundo completa 25 anos em 2018. E para comemorar a data a fabricante lança no Brasil o FH 25 anos, uma série limitada em 25 unidades, com visual personalizado e equipado com o que há de mais moderno no mercado nacional.

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O lote especial já tem dono: foi adquirido pelos parceiros mais representativos da marca no país, que pagaram cerca de R$ 400 mil (mesmo preço do FH convencional) para ter uma unidade em sua frota. No entanto, a Volvo já sinalizou atender encomendas caso surjam novos interessados.

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“Direcionamos a venda não para os maiores compradores da marca, mas sim àqueles de longa relação com a linha FH, que compram o caminhão desde o lançamento. Foi uma forma de reconhecimento”, salienta Bernardo Fedalto, diretor Comercial de Caminhões da Volvo no Brasil.

A edição comemorativa possui pintura na cor vermelho perolizado, numa referência às primeiras unidades do modelo. 

Bodas de prata com conforto e tecnologia

A edição comemorativa possui pintura na cor vermelho perolizado, numa referência  às primeiras unidades do modelo, que desembarcaram por aqui no fim de 1993.

O visual exclusivo traz detalhes decorativos em prata, cinza e laranja, além de faixas que formam o número ‘25’.  Sombras em efeitos 3D remetem ao design típico do início dos anos 1990. 

A versão vem ainda com deflatores  laterais, de teto e saias laterais que ajudam na aerodinâmica e na economia de combustível

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Por dentro, a cor laranja cobre o cinto de segurança , cortinas, tapetes e decalques refletivos nas portas. O pacote interno inclui ainda volante com acabamento em couro, multimídia com tela de 7”, câmera de ré, escotilha superior com acionamento elétrico, geladeira e cobertor e travesseiro com detalhes comemorativos.

A cor laranja cobre o cinto de segurança , cortinas, tapetes e decalques refletivos nas portas. 

 
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Traz ainda uma pacote de segurança pouco visto nas estradas brasileiras, como sensores de mudança de faixa, de ponto cego e de chuva, piloto automático inteligente (anticolisão), freios eletrônicos a disco, airbags e controle de estabilidade.

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No conjunto mecânico, o FH 25 anos está disponível nas versões 6x2, com motor de 460 cv e 230 kgfm de torque, e 6x4, com propulsor de 540 cv e 260 kgfm. 

A transmissão é a I-Shift de 6.ª geração, que seleciona a marcha certa no momento correto, combinando com a carga tracionada. Entrega ainda duas opções de marchas super-reduzidas para aplicações e condições severas de operação.

Pioneirismo no segmento de caminhões

Na sequência: o primeiro FH, de 1993, a versão 2014 e a série especial 25 anos.<br> 
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O FH foi lançado em 1993 na Suécia, onde fica a matriz da Volvo, e no fim do mesmo ano chegou importado ao Brasil. Em 2013 tornou-se o caminhão mais potente do mundo com o lançamento do FH16, de 750 cv, capaz de tracionar cargas de até 250 toneladas. Título que ostenta até hoje.

O modelo virou referência no setor de transporte rodoviário de carga por ser pioneiro em diversos itens de segurança e tecnologia até então ausentes nos caminhões que circulavam por nossas estradas.

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Era equipado com motor eletrônico, mais eficiente e com ganhos de consumo e manutenção reduzida, substituindo as bombas injetoras mecânicas.  Também exibia a cabine cara chata num mercado dominado pelos caminhões bicudos. 

Seguiu inovando no segmento, antecipando tendências. Foi o primeiro a vir com freios ABS e também disponibilizar airbag (em 1998), que se tornou obrigatório em veículos de passeio somente a partir de 2014.

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Dirigir um caminhão FH é mais fácil e confortável do que dirigir um carro de passeio.

Ricardo Tomasi, engenheiros de Vendas da Volvo.

Feito no Brasil há 20 anos, na fábrica da Volvo em Curitiba, o FH também estreou no país um dispositivo que salva vidas ao evitar que veículos pequenos entrem embaixo do caminhão em colisões frontais.

Em 1999 introduz o Trip Manager, um dispositivo que permitia a conexão do computador de bordo aos computadores das transportadoras. Tal conectividade, até então inédita, possibilitava, por meio de dados, analisar e treinar motoristas a partir de históricos de condução registrado nos veículos.

O Brasil foi um dos primeiros mercados fora da Europa a comercializar o FH. Sempre moderno, o caminhão revolucionou o nosso mercado de transportes, trazendo para cá tecnologias que até hoje surpreendem. 

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Bernardo Fedalto, diretor Comercial de Caminhões da Volvo no Brasil.

Em 2003, o FH revoluciona o mercado nacional com a introdução da transmissão eletrônica automatizada I-Shift, que dispensava a embreagem e fazia as trocas de marcha sozinha. 

A tecnologia está presente hoje em 100% da produção dos FH e se popularizou nas marcas concorrentes. 

Em 2010, implementa no segmento outras recursos inovadores, como controle de estabilidade, monitoramento de faixa de rodagem, piloto automático inteligente, sensor de ponto cego e bafômetro inibidor de partida.

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Em 2018, alcança a marca de 1 milhão de unidades vendidas em todo mundo, sendo 90 mil só para o Brasil.

O FH trouxe a conceito de sofisticação e ergonomia ao segmento de caminhões que se aproximam de um automóvel de passeio.

Allan Hollzman, diretor de Planejamento Estratégico de Produto da Volvo para a América Latina.

FH mais antigo do Brasil

O transportador Henry Maier ganhou a ação promocional “Procura-se po FH mais antigo do Brasil”.<br> 

Para celebrar as bodas de prata do FH, a Volvo realizou nas mídias sociais a ação promocional “Procura-se o FH mais antigo do Brasil”. 

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Dentre os inúmeros exemplares que surgiram em bom estado de conservação, o ganhador foi um modelo de 1994, que pertence à frota de Henry Lauro Maier, 51 anos, curitibano proprietário da transportadora Trans Henry, em Goiás.

Ele adquiriu o veículo na concessionária Nórdica, quando ainda morava em Curitiba. “Foi o terceiro exemplar de uma frota que hoje já está em 42 unidades, iniciada com o meu pai, Waldemar Adão Maier”, lembra o empresário.

Henry conta que encostou o caminhão num galpão após fundir o motor, com 2,6 milhões de km rodados. “Em fevereiro deste ano comecei a consertá-lo, mas decidi acelerar o processo quando fiquei sabendo da ação da Volvo”, conta o orgulhoso dono.

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