Falar em modelos esportivos é entrar numa discussão sem fim do que realmente é levado em conta na hora de classificá-lo como tal. Ter um enorme motor que despeja elevadas potências e torques, capazes de levá-los a altas velocidades num menor tempo possível é uma condição básica. Possuir uma suspensão mais rígida e a pouco centímetros do solo é outra. De preferência, eles também devem possuir apenas dois lugares e ser sobrealimentados por turbinas.
Mas, há aqueles que não chegam a entregar todo esse pacote, no entanto oferecem comportamento e dirigibilidade típicas de carros esportivos. Sem, necessariamente, terem sido criados para voar pelas estradas, como acontece na Europa e suas ‘pistas de corrida’ camufladas em autobans (em algumas a média de velocidade supera os 200 km/h e em outras há trechos onde não há limites estabelecidos).
No Brasil, o mercado oferece opções que dão ao condutor a experiência de esportividade ao volante, como sair de um cruzamento com a sensação de ser jogado para trás ou fazer uma ultrapassagem rapidamente com uma leve pressionada no pedal da direita. Sem contar o ronco mais grosso do motor, que envolve a cabine e vira música para os ouvidos de fãs da velocidade.
Selecionamos onze representantes quando o assunto é respostas rápidas na aceleração e retomadas empolgantes, sem que o interessado tenha de gastar uma fortuna para sentir o gostinho de pisar mais fundo.
RENAULT SANDERO RS
Sandero esportivo? Alguns podem questionar essa classificação. Mas, o trabalho feito pela Renaul Sport, divisão esportiva da marca francesa tornou o hatch feito em São José dos Pinhais a porta de entrada para quem busca um algo a mais na hora de dirigir.
Ele utiliza o motor 2.0 do Duster, recalibrado para render 150 cv e 20,9 kgfm, e um câmbio manual de seis velocidades, com relações curtas que favorecem a tocada mais apimentada. A injeção eletrônica foi remapeada e há uma dupla a saída do escapamento, com um diâmetro maior para extrair mais força do motor.
Essas mudanças são capazes de levar o Sandero RS da inércia aos 100 km/h em 8 segundos e alcançar 202 km/h. O modelo pesa 1.161 kg, o que dá uma relação peso/potência de 7,74 kg/cv, traduzindo em uma sensação de dirigir bem mais interessante - para se ter uma ideia, a relação do BMW 320i é de 8,1 kg/cv.
A suspensão é mais rígida e baixa, o que ajuda a manter o hatch grudado ao chão. Há ainda o controle de tração e de estabilidade, além do assistente de partida em rampa.
LEIA MAIS: Sandero RS é mais que um motor do Duster
Por fora, novos para-choques e grade, as saias laterais, o feixe de led no lugar das luzes de neblina e adesivos nas laterais reforçam a proposta do veículo.
No interior, o volante foi emprestado do Clio RS europeu, os bancos são do tipo concha e a pedaleira, de alumínio. O quadro de instrumentos possuem grafismo próprio.
Principais itens de série: direção elétrica, ar-condicionado, controles de estabilidade e de tração; piloto automático, luzes diurnas em led, assistente de subida em rampa, sistema multimídia com tela de 7” e GPS; som com bluetooth/USB, sensor de ré, volante em couro, três modos de condução (Standard, Sport e Sport+) e rodas de liga leve aro 16”.
Porta-malas: 320 litros. Desvalorização: 10,5% Consumo: Cidade - 6,5 km/l. Estrada: 9,5 km/l (etanol).
FIAT PUNTO T-JET
No mercado desde 2009, o modelo foi rejuvenescido em 2013. Ele é um dos melhores exemplos no país do estilo ‘hot hatch’, versão mais apimentadas derivada do modelo convencional. O Punto T-Jet chega a ser mais arisco que o irmão maior Bravo T-Jet.
O motor é o 1.4 turbo a gasolina, de 152 cv e 21,1 kgfm de torque, associado a um câmbio manual de cinco marchas. As rodas aro 17 deixam o conjunto de suspensão mais rígido, favorecendo a performance. O 0 a 100 km/h é feito em 8,3 segundos e a velocidade máxima alcança 203 km/h.
LEIA MAIS: Fiat Punto T-Jet não nega a identidade
Se o condutor preferir, ele pode acalmar o comportamento do carro a partir do seletor DNA, que permite alterar a resposta do acelerador para condução normal, econômica ou esportiva.
Por fora e por dentro, ele diversos adereços que reforçam o espírito mais invocado. Destaque para os bancos com abas laterais mais salientes e pedaleira metálica.
LEIA MAIS:Punto T-Jet vai além da maquiagem
Principais itens de série: direção hidráulica, ar-condicionado, computador de bordo, bancos parcialmente em couro, sistema multimídia, faróis de neblina, piloto automático, escapamento esportivo com saída dupla cromada , sensor de ré e volante multifuncional.
Porta-malas: 280 l. Desvalorização: 9,93% (1.º ano) e 14,13% (2.º ano). Consumo: Cidade - 8,5 km/l. Estrada: 12,9 km/l.
SUZUKI SWIFT SPORT
Apesar de não ser alimentado por um turbo, o motor 1.6 do Swift Sport é capaz de produzir 142 cv, administrado pela transmissão manual de seis marchas. A combinação de peso e potência faz dele um foguetinho japonês, além de muito econômico. São 7,5 kg por cavalo (o carro pesa 1.065 kg ). Para se ter uma ideia, na Europa os carros são classificados como esportivos quando essa relação fica abaixo do 8 kg/cv.
Em rotações mais baixas, o modelo se comporta como um hatch urbano, com suspensão adequada que transmitem mais conforto na cabine. Mas, basta subir o giro para a face ‘hot’ do Suzuki aparecer.
O sistema de admissão e o comando de válvulas variáveis mantêm o torque sempre a disposição - são 17 kgfm em 4.400 rpm. Com o motor cheio, o Swift torna-se uma diversão em curvas mais acentuadas, sempre garantida pelo controle de estabilidade e detração.
LEIA MAIS: Suzuki Swift retorna mais divertido
O câmbio de engates curtos e suaves facilitam as trocas rápidas, sem deixar o motor perder o fôlego. O modelo vai de 0 a 100 km/h em 8,7 segundos e alcança 210 km/h.
O compacto ainda tem a versão R (R$ 83.990), que eleve a adrenalina ao volante ao ganhar relações de marchas mais curtas, pneus e acessórios esportivos.
Principais itens de série: ar digital, direção elétrica, volante multifuncional, faróis bi-xenônio, piloto automático, bancos em formato de concha, partida sem chave, som com USB/bluetooth, rodas de liga leve aro 16, Isofix para cadeira infantil, escapamento com dupla saída, controles de estabilidade e de tração e seis airbags. A versão adiciona rodas de liga aro 17, sensor de ré e pneus de alta performance.
Porta-malas: 210 litros. Desvalorização: 12,10% (1.º ano). Consumo - Cidade: 10,0 km/l. Estrada: 12,0 km/l.
CITROËN DS3
O visual do hatch francês exibe esportividade com muito estilo. O motor 1.6 turbo (THP), de 165 cv e 24,5 kgfm, é muito bem administrado pelo câmbio manual de seis velocidades.
Apesar de 80% torque ser oferecido a partir de 1.400 giros, o rodar inicial é mais calmo. Ele só responde mais forte na medida que conta-giros sobe. O modelo conta com um overboost, acionado a partir da 3.° marcha e que aumenta o valor de torque temporariamente para facilitar a ultrapassagem - a pressão do turbo salta de 0,8 para 1,6 bar. O zero a 100 km/h é cumprido em 7,3 s e a velocidade máxima chega a 219 km/h .
Os controles eletrônicos de estabilidade e antiderrapagem garantem entradas e saídas de curvas sem sustos. Mais uma vez, encarar imperfeições no piso é pedir para se incomodar com batidas secas e irritantes, já que a suspensão é calibrada para rodar nos tapetes europeus.
O volante pequeno e de boa empunhadura só reforçam o perfil esportivo do carro.
Principais itens de série: direção elétrica, seis airbags, detector de pressão dos pneus, faróis de neblina, Isofix, luzes diurnas em led, ar digital e multimídia com bluetooth/AUX (não sensível ao toque).
Porta-malas: 280 litros. Desvalorização: 8,41%. Consumo: Cidade -11,3 km/l. Estrada - 14,4 km/l.
FIAT BRAVO T-JET
Assim como o Punto, é um modelo divertido de guiar, principalmente quando se aciona o botãozinho do overboost no console central, que deixa o pedal do acelerador mais sensível, o volante mais firme e o hatch médio ainda mais arisco. Com o recurso, são 2 kgfm a mais de torque somados aos 21,1 kgfm. Dá até para ouvir um discreto assobio da turbina quando o vidro está aberto.
O bloco 1.4 turbo a gasolina, de 152 cv, administrado por uma caixa manual de seis marchas, é o mesmo usado pelo Punto. O ronco grave do motor também inspira a pisar fundo. O T-Jet atinge 206 km/h e faz de 0 a 100 km/h em 8,7 s.
A suspensão mais rígida do que os modelos convencionais da Fiat possibilitam certos abusos em curvas, reduzindo o rolamento da carroceria. Mas, castiga os ocupantes quando é preciso trafegar em vias com asfalto irregular.
Em giros mais baixos, porém, ele não entrega tanto vigor como no Punto T-Jet, que é mais leve. É só a partir das 2.500 rpm que o motor começa a disponibilizar a força extra gerada pelo turbo.
Principais itens de série: direção elétrica, ar digital de duas zonas, rodas de liga aro 17 volante multifuncional em couro, faróis de neblina com função ‘cornering’ (ilumina as curvas de acordo com o movimento da direção), central multimídia com bluetooth e comando de voz, teto solar, controles de estabilidade e de tração, assistente de partida em rampas, ponteira de escape dupla, suspensão esportiva, além de pinças dos freios pintadas de vermelho e faróis com máscara negra.
Porta-malas: 378 litros. Desvalorização: 10,37% (1.º ano). Consumo: Cidade - 6,7 km/l. Estrada - 11,2 km/l (gasolina).
FIAT 500 ABARTH
A carinha de simpático do 500 esconde um pequenino exemplar pra lá de nervoso na assinatura Abarth (divisão esportiva da Fiat). O propulsor 1.4 turbo a gasolina, de 167 cv e 23 kgfm, acoplado a uma transmissão manual de 5 velocidades, faz o modelo alcançar os 100 km/h em apenas 6,9 segundos e a 214 km/h de máxima.
O ‘escorpião’ vem com uma dupla saída de escape cromada, que deixa o ronco do motor mais grave, com direito a estampidos fortes nas trocas de marcha.
A compra do 500 Abarth é puramente passional, afinal seu preço possibilita aquisições maiores e mais equipadas. Apesar de possuir bancos traseiros, ele acomoda adequadamente apenas dois adultos - quem vai atrás precisará ter pernas curtas. O porta-malas é outro ‘senão’ do modelo: são míseros 185 litros de bagagem.
Destaque para as rodas de aro 16 com desenho exclusivo e os inúmeros logotipos do ‘escorpião’ espalhados dentro e fora do carro.
LEIA MAIS: O escorpião pequeno e furioso
A suspensão ajustada faz com que o carrinho encare as curvas em estrada sem menor receio. No ambiente urbano, porém, as irregularidades comuns do pavimento comprometem o conforto.Via mais esburacada, então, transformam o veículo numa ‘pipoqueira’.
Principais itens de série: Sete airbags, bancos de couro, luzes diurnas em led, ar digital, controles de tração e estabilidade, assistente de partida em rampas, piloto automático e som com USB/bluetooth e comandos de áudio no volante.
Porta-malas: 185 litros. Desvalorização: 18,98%. Consumo: Cidade - 9,5 km/l. Estrada - 10,9 km/l.
VW JETTA TSI
Quem já teve a oportunidade de acelerar a versão 2.0 TSI a gasolina, de 211 cv e 28,6 kgfm, entenderá o por que de um sedã figurar nesta lista. As respostas ao pressionar o pedal da direita são imediatas, favorecendo um desempenho instigante.
Auxiliado pelo câmbio automatizado DSG de dupla embreagem e seis velocidades, é preciso dosar o peso do pé para superar os limites de velocidade, especialmente no percurso urbano. São apenas 7,5 segundos para acelerar até 100 km/h.
Vale frisar que nenhum sedã deixa faixa de preço entrega tamanha cavalaria ou possui perfil para vencer curvas em alta velocidade como o Jetta.
O modelo ainda conta com uma direção elétrica direta e uma suspensão bem ajustada, com sistema multilink na traseira. O carro é firme sem ser duro nos pisos irregulares, mesmo com os pneus de perfil baixo.
O três volumes se destaca também pelo nível de segurança, obtendo nota máxima (cinco estrelas) no teste de colisão do Latin NCAP, e o imenso porta-malas.
Principais itens de série: direção elétrica, seis airbags, controles de tração e de estabilidade, sensores de estacionamento, ar digital, rodas de liga leve aro 17, volante multifuncional e lanternas em led.
Porta-malas: 510 litros. Desvalorização: 8,82%. Consumo: Cidade - 8,9 km/l. Estrada -13,6 km/l.
VOLKSWAGEN FUSCA
Outro modelo que se encaixa neste perfil é o VW Novo Fusca. Equipado com o motor 2.0 TSI, de 221 cv e 35,7 kgfm (mesmo do Jetta 2.0 TSI), o carrinho turbinado tem um torque de 28,6 kgfm e vai da inércia aos 100 km/h em 6,9 s.
O bloco trabalha de forma associada com a transmissão automática Tiptronic de seis marchas. A velocidade máxima é de 224 km.
Ainda baseado na sexta geração do Golf, o novo Fusca tem uma dirigibilidade afiada e uma suspensão bem acertada.Ele não faz questão de esconder sua vocação esportiva e oferece retomadas vigorosas. O câmbio permite selecionar o modo Sport, que apimenta ainda mais as respostas do acelerador.
O formato quase cupê do carro dificulta levar dois passageiros adultos atrás confortavelmente. A suspensão, é firme e absorve bem as irregularidades do piso.
Principais itens de série: quatro airbags, controle de estabilidade e de tração, bloqueio eletrônico diferencial, direção elétrica, faróis de neblina, ar digital, sistema multimídia com tela de 6,5”, volante multifuncional, aquecimento dos bancos dianteiros, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, sistema start/stop, rodas de liga aro 17”.
Porta-malas: 310 litros. Desvalorização: 12,10% (1.º ano). Consumo: Cidade - 8,8 km/l. Estrada - 10,1 km/l.
VOLKSWAGEN GOLF GTI
O hatch médio ganhará cidadania brasileira em breve e passará por algumas adaptações na linha. Porém, a versão mais apimentada não será mexida. Continua o bloco 2.0, de 220 cv e 35,7 kgfm, associado ao câmbio DSG de dupla embreagem e seis velocidades.
São 6,5 segundos para cumprir de 0 a 100 km/h e o pesado torque disponível desde os 1.500 giros. Os números por si só já revelam o espírito esportivo do GTI. As retomadas são rápidas e alcançar o limite da rodovia é num piscar de olhos. A velocidade máxima bate os 244 km/h.
Selecionar o modo Sport é um convite a desfrutar de legítimo esportivo. O ronco é grave e fica ainda mais amplificado com um emulador eletroacústico usado pela Volks no modelo. Se preferir,o condutor pode chamar reduções em giros altos pela borboleta da esquerda (com direito a ‘pipocos’ no escape) e subir as marchas no limite de giros pela borboleta da direita. As repostas do câmbio DSG são imediatos.
Apesar com toda essa ‘ignorância’, o Golf GTI também sabe se comportar na cidade, cravando uma média de 10 km/l na cidade no modo ‘Eco’, desde que o motorista controle o pé - na estrada, a média sobe para 13,5 km/l.
Principais itens de série: direção elétrica, sete airbags, faróis de neblina em led, alerta de perda de pressão dos pneus, pedais do freio e acelerador com aplique em alumínio, rodas de liga leve aro 17”, ar digital de duas zonas, bancos em couro, piloto automático, sensores de chuva e crepuscular, lanterna traseira em led, start/stop; volante multifuncional com paddles shift, controles de tração e de estabilidade, faróis de neblina, Isofix, assistência de subida, sensor de estacionamento traseiro e dianteiro, multimídia com tela de 6,5”,âbloqueio eletrônico do diferencial e e sistema de frenagem automática pós-colisão (aciona automaticamente os freios do veículo quando ele se envolve em uma batida).
Porta-malas: 313 litros. Desvalorização: 13,20%. Consumo: Cidade - 10,0 km/l. Estrada - 13,5 km/l.
MINI COOPER S
O preço mais salgado pode inibir a compra, mas o tempero por debaixo do capô vale cada centavo. O motor 2.0 turbo a gasolina rende 192 cv e 30,6 kgfm de torque, liberados a impressionantes 1.250 giros. El eestá acoplado a uma caixa automática de seis velocidades.
O Cooper S sai da imobilidade e vai a 100 km/h em 6,8 segundos, alcançando 235 km/h de máxima. Ele oferece controle de largada e três modos de pilotagem. Na mais esportiva, o giro sobe rápido e o escapamento solta estampidos abafados nas trocas de marchas.
Outro ponto alto do carro é a suspensão adaptativa, que ajusta o estado de espírito do carro de acordo com as preferências do ‘piloto’. No modo esportivo, a suspensão enrijece e fica no ponto para o carro atacar as curvas. Já no modo normal, o curso dos amortecedores é alongado e ela se torna mais eficiente na absorção das imperfeições do solo.
Principais itens de série: seis airbags, sensor de chuva, controles de tração e estabilidade, start/stop, faróis full led, ar digital de duas zonas, rodas de liga aro 17, sensores de ré e de chuva, Head-up Display (projeta no para-brisa informações como velocidade, navegação, entretenimento, entre outros), dupla saída de escape cromado,luz diurna em led, piloto automático, volante multifuncional em couro com paddle shift, faróis de neblina em led, multimídia com tela de 6,5” e GPS, sistema Driving Assistant (freia e acelera o veículo automaticamente conforme o ritmo do trânsito à frente), aviso de colisão frontal e assistente de farol alto, suspensão adaptativa e teto solar.
Porta-malas: 221 litros. Desvalorização: 9,46% (1.º ano). Consumo: Cidade - 10,0 km/l. Estrada - 12,9 km/l.
AUDI A1 AMBITION
O torpedinho alemão foi reestilizado para exibir o mesmo estilo dos modelos maiores da Audi. O bloco 1.8, de 192 cv e 25,5 kgfm, substituiu o 1.4 TFSI, de 185 cv, com boa parte do torque liberado em baixa rotação, no caso a partir de 1.250 giros - essa é posição do ponteiro do contagiros quando o velocímetro marca 120 km/h.
Ele vai 0 a 100 km/h em 6,8 segundos e atinge 234 km/h de máxima, graças também ao câmbio automatizado S-Tronic de dupla embreagem e sete marchas, que se encarrega de tornar a pegada mais divertida.
Por se tratar de um modelo urbano, a tecnologia empregada ajuda a conter os excessos no consumo. No modo Efficiency e com start/stop, o desempenho na cidade é de 9,4 km/l (na estrada chega a 16,1 km/l).
Principais itens de série: direção elétrica, seis airbags, rodas de liga aro 17, faróis bixenônio e com ajuste automático de altura, indicador de pressão dos pneus, luz diurna em led, sensor de ré, Isofix, sensores de luz e de chuva, volante esportivo em couro com paddle shift, assitente de partida em rampa, Audi Drive Select (três modos de condução), computador de bordo, controles de estabilidade e de tração e sistema multimídia com GPS e comando de voz.
Porta-malas: 270 litros. Desvalorização: 12,26%. Consumo: Cidade - 9,4 km/l. Estrada - 16,1 km/l.
HONDA CIVIC SI
Na década passada, o Civic Si era tido como sinônimo de esportividade no Brasil. Chegou a ser o modelo nacional mais potente do país, quando ainda era produzido em Sumaré (SP). Em 2011 parou de ser fabricado no Brasil e retornou importado no fim de 2014 sob a forma de cupê.
Atualmente, é mais um carro de imagem para a marca, com as vendas concentradas para os fãs do modelo e seu design exclusivo, com duas portas, teto caído e aerofólio proeminente, que transmite muito mais esportividade.
O Si é equipado com um propulsor 2.4 a gasolina, de 206 cv e 23,9 kgfm, administrado pelo câmbio manual de seis marchas. O carro é bastante esperto, especialmente pelos engates curtos da transmissão e a troca de marchas em giros mais altos, uma experiência que o condutor logo perceberá e passará a adotar para sentir a tocada forte do Honda.
A suspensão, apesar de firme, apresenta um ligeiro balanço típico dos sedãs. Nada, porém, que diminua o ‘espírito de piloto’ que a montadora ‘vende’ para quem tiver a oportunidade de dirigir o Si. As cores vibrantes disponíveis - laranja, vermelho, além do branco e preto (não há prata) - ajudam a valorizar a essência ‘pé lá embaixo’ do cupê.
Principais itens de série: direção elétrica; volante multifuncional revestido em couro; rodas de liga aro 18”; controle de estabilidade; diferencial com deslizamento limitado LSD (que distribui melhor o torque tanto em curvas como em arrancadas); sistema VSA (que auxilia na retomada do domínio do veículo nas saídas de traseira ou de frente); central multimídia com tela de 7”; câmera de ré com três ângulos de visão; entradas auxiliares para USB e HDMI e bluetooth; piloto automático; airbags frontais, laterais e de cortina; painel com monitor de potência do motor; bancos de tecido com duas cores; partida elétrica (por botão); pedaleiras esportivas; manopla do câmbio com detalhes em alumínio; e teto solar.
Porta-malas: 331 litros. Desvalorização: 14%. Consumo: Cidade - 8,3 km/l. Estrada: 11,6 km/l.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast