Desempenho
Pilotagem é tranquila para novatos
A Honda aprimorou ainda mais a proposta da CBR em oferecer alto desempenho na pista e uma pilotagem tranquila fora dela. "Ela entrega uma pilotagem incrível em um circuito, mas está mais fácil de ser conduzida pelas ruas de uma cidade do que antes. Isso pode soar contraditório, mas a fusão natural desses dois aspectos é o que faz esse novo modelo mais atraente do que sua versão anterior", comenta Hirofumi Fukunaga, líder de desenvolvimento do projeto CBR da Honda. Assim, o modelo evoluiu aprimorando suas características marcantes: uma moto indicada para pilotos que estão dando seus primeiros passos no mundo das superesportivas de alta cilindrada. "Como líder de todo o projeto, nada me daria mais prazer com essa nova CBR 600RR do que estimular os pilotos novos no segmento de superesportivas", reforça Fukunaga.
Apresentada neste ano, durante a 70.ª edição do Salão de Milão a nova superesportiva média da Honda dividiu os holofotes com a família CB 500 e, ainda assim, conseguiu se destacar por apresentar diversas mudanças em relação a sua versão anterior. Entretanto, a nova CBR 600RR conserva algumas de suas principais características: o desempenho forte para causar emoção nas pistas e a docilidade para pilotos que estão dando os seus primeiros passos no segmento.
Visualmente, ela ganhou outra identidade com o novo conjunto ótico dianteiro. Maiores, os novos faróis continuam divididos por uma entrada de ar central, mas agora seguem as linhas do "nariz" da moto, se tornando parte da dianteira.
As carenagens laterais e a rabeta também mudaram. Compostas por dois "cortes" de cada lado, as novas saídas de ar são maiores, auxiliam na dissipação de calor e conferem um visual que lembra muito as superesportivas dos anos 1990. Na traseira, a CBR ficou um pouco mais larga e passa a contar agora com duas entradas de ar na traseira para melhorar a aerodinâmica da moto.
O tanque foi redesenhado e acomoda melhor o peito do piloto, favorecendo a postura de ataque. Segundo a Honda, o novo design deixa o piloto mais livre para se mover e oferece uma ergonomia melhor para seus braços e joelhos. Por falar no tanque, o mesmo deixa de abrigar o logotipo pintado da Honda para receber a insígnia circular em tom de vinho que caracteriza os modelos de alta cilindrada da marca japonesa.
Mesmo motor
Por dentro, a CBR 600RR continua a mesma. O motor de quatro-cilindros em linha com duplo comando no cabeçote (DOHC) de 599 cm³ foi conservado uma vez que, de acordo com a Honda, aumentar torque e potência não era o foco. Mesmo gerando os mesmos 120 cv a 13.500 rpm da versão anterior, a atualização do sistema de mapeamento de motor foi necessária. Da mesma forma que acontece com sua irmã maior de 1000 cc, a 600RR não conta com controle de tração. Ao que tudo indica, a Honda deverá utilizar a mesma estratégia que empregou para o modelo maior, que consiste em empregar o sistema quando for realmente necessário. Como no caso de um propulsor mais potente, por exemplo.
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