A Chevrolet reduziu o preço sugerido do Equinox em até R$ 18,8 mil. Agora o SUV médio parte de R$ 132.490 na versão LT (era R$ 151.490) e de R$ 159.990 na Premier (era R$ 172.090) - nesta configuração, a diferença é de R$ 12,1 mil.
A marca já está de olho na cota de importação, que terá um maior volume para o Equinox após a fabricação do novo Tracker no Brasil, a partir do primeiro semestre de 2020.
Atualmente, o utilitário esportivo vende uma média de 350 a 400 unidades por mês, abaixo das 700 projetada pela Chevrolet à época do lançamento em outubro de 2017. Mesmo assim, a marca vende quase tudo que importa.
Com a redução na tabela, o Equinox busca também diminuir a distância para o Tiguan, seu rival mais direto em tamanho e preço (a partir de agora), e também abrir vantagem para os outros concorrentes da mesma faixa de etiqueta e tamanho.
De janeiro a setembro deste ano, o Chevrolet emplacou 3.599 unidades, contra 9.416 do Volks. Mas o Hyundai New Tucson (3.109) está bem próximo no ranking de vendas dos SUVs médios, apesar de ser menor no comprimento e no entre-eixos. Na lista de rivais diretos ainda está o Peugeot 3008 (1.798).
Os novos valores aproxima o Equinox do Tiguan, que custa R$ 129.990 na versão 250 TSI de 5 lugares e R$ 153.990 na Comfortline, de 7 lugares.
Ele é movido pelo forte motor 2.0 turbo a gasolina, de 262 cv e 37,0 kgfm de torque, associado ao câmbio automático de nove velocidades.
É o mesmo propulsor usado pela versão de entrada do Camaro nos Estados Unidos. Isso faz o SUV ir de 0 a 100 km/h em apenas 7,6 segundos. Na versão Premier, a tração é integral.
Já o Tiguan nas configurações citadas acima é equipado pelo 1.4 turboflex, de 150 cv e 25,5 kgfm, conectado à transmissão automática de seis velocidades.
O Volks ainda tem a versão 2.0 R-Line a gasolina, de 220 cv e 35,7 kgfm, mas a etiqueta bate em R$ 187.990.
O Equinox também entra na faixa do Jeep Compass, que é menor no tamanho e menos potente, se encaixando no segmento de compacto-médio. A versão 2.0 flex, de 166 cv e 20,5 kgfm, por exemplo, varia de R$ 132.990 a R$ 149.990.
Já o Compass 2.0 turbodiesel, de 170 cv e 35,7 kgfm, está tabelado entre R$ 161.990 e R$ 195.990. Só que o Jeep vende quase 5 mil unidades por mês.
Comparativo com os concorrentes diretos:
Modelo | Preços | Motores |
Chevrolet Equinox | R$ 132.490 a R$ 159.990 | 2.0 turbo |
Volkswagen Tiguan | R$ 129.990 a R$ 187.990 | 1.4 turboflex |
Hyundai Tucson | R$ 137.900 a R$ 156.900 | 1.6 turbo |
Peugeot 3008 | R$ 142.990 a R$ 169.990 | 1.6 turbo |
O Chevrolet possui 4,65 m de comprimento e 2,73 m de entre-eixos e o porta-malas tem capacidade para 847 litros, sem a necessidade de rebater os bancos traseiros.
Confira a lista de equipamentos:
Equinox LT
- Direção elétrica
- Abertura e fechamento das porta sem chave
- Ar-condicionado de duas zonas, com saída para os passageiros de trás
- Start/stop (desliga o motor em parada rápidas)
- Central multimídia MyLink com tela de 8" e navegador integrado
- Conexão Android Auto e Apple CarPlay
- Seis airbags (frontais, laterais e de cortina)
- Alerta de pressão dos pneus
- Faróis tipo projetor com iluminação em xenônio e luz diurna em led
- Sensores de estacionamento dianteiro e traseiro
- Assistente de partida em rampa
- Câmera de ré
- Rodas de liga aro 18
- Alerta de esquecimento de pessoas ou objetos no banco traseiro
- Banco em couro, com regulagem elétrica e memória para o assento do motorista
Equinox Premier
- + Teto solar panorâmico
- Carregamento de celular sem fio
- Assistente de estacionamento automático
- Alertas de ponto cego e de colisão
- Frenagem automática de emergência
- Assistente de permanência na faixa
- Luz alta automática
- Acionamento remoto do motor
- Rodas de liga aro 19
- Sistema de abertura elétrica da tampa do porta-malas por sensor (movimento dos pés)
- Faróis em led
- Sistema de som Bose
- Tração 4x4
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião