Atraso
O Civic brasileiro utiliza componentes eletrônicos produzidos na Ásia. Com o tsunami no Japão e as enchentes na Tailândia,o lançamento no Brasil teve de ser adiado duas vezes.
Condução mudou para melhor
O cliente do Civic atual que pretende mudar para a nona geração perceberá que a condução do carro mudou, e para melhor. O lançamento do modelo ocorreu num miniautódromo, em Indaiatuba (SP), onde foi possível avaliar somente a versão EXS.
Logo ao entrar no veículo fnota-se um ponto no qual ele evoluiu: visibilidade. A coluna dianteira (chamada de "A") ficou mais fina, aumentando o campo de visão do motorista. O volante adotou um formato mais convencional e perdeu esportividade na pegada. A alavanca de freio de mão não tem mais o formato de "Z".
Apesar de mantidas especificações do motor, ele foi otimizado para baixar o consumo e melhorar o desempenho. O torque disponível está mais abundante em baixas rotações, o que favorece principalmente as retomadas. Quando o modo Econ está ativado, a porção superior dos instrumentos apresenta uma indicação gráfica que, ao ficar verde, avisa que a condução está mais econômica. Com esse modo ativado, as acelerações são mais lineares e o câmbio espera o giro subir o mínimo necessário para que uma próxima marcha seja engatada.
A suspensão também foi mexida e está mais firme, auxiliada pelo controle de estabilidade e de tração. Na pista fechada, o novo Civic contornou curvas "pregado" ao chão e com os pneus reclamando bem menos que o modelo atual. Além de mais estável, a suspensão está sensivelmente mais macia, absorvendo melhor as irregularidades do piso.
Campinas (SP) - Era para ser em setembro deste ano, foi adiado para dezembro e agora só na segunda quinzena de janeiro de 2012. O início das vendas da nona geração do Honda Civic no Brasil virou uma novela, mas tem tudo para acabar com um final feliz para a marca japonesa. A novidade, apresentada esta semana à imprensa especializada, está longe de ser uma revolução em design, como ocorreu com o New Civic, em 2006. Nem por isso deixou de surpreender. Sai o estilo esportivo do antecessor, entra o visual mais clássico de um sedã, desta vez seguindo a tendência de linhas mais musculosas e com curvas e vincos marcantes do capô ao para-choque, dando um ar mais robusto ao modelo.
A Honda está confiante de que irá recuperar o terreno perdido para os concorrentes. Talvez não consiga o topo de vendas do segmento, como ocorreu de 2006 a 2009, quando tirou a liderança do Toyota Corolla, mas um desempenho melhor do que as atuais 2 mil unidades/mês emplacadas metade do volume do rival japonês. O Civic começou a sofrer também a ameaça do Chevrolet Cruze, Renault Fluence e VW Jetta.
O sedã produzido na planta de Sumaré (SP) continua com as versões LXS, LXL e EXS e a mesma motorização 1.8 flex i-VTEC, de 140 cavalos a 6.500 rpm e 17,7 kgfm de torque a 4.500. Nas configurações de entrada e intermediária, o câmbio é manual, mas há a opção automática, ambos com cinco velocidades. Na top a transmissão é automática, com a possibilidade da troca de marchas no padlle shift (borboletas atrás do volante) item presente também na LXL automática. O preço não foi divulgado, mas a fabricante adiantou que os valores devem ser os mesmos da linha atual: de R$ 66,6 mil a R$ 86,7 mil.
Exclusivo
O novo Civic não é apenas uma reestilização do atual modelo. Trata-se de um carro distinto. Segundo a Honda, 95% das peças foram trocadas. Também apresenta diferenças exclusivas para o mercado brasileiro em relação à versão 2012 norte-americana.
Por fora, foi mantida na dianteira a barra superior cromada com o emblema da marca ostentado à frente, contudo, a grade estilo colmeia desceu para a entrada de ar embaixo, no para-choque. No seu lugar entraram duas lâminas em preto brilhante na versão LXS e em black piano na LXL e EXS. O capô, antes liso, agora está maior e com vincos acentuados. O ar mais musculoso foi realçado pelas novas saliências do para-choque. Os (ainda) modernos faróis finos alongados permanecem, porém estão mais angulosos.
Na traseira, as lanternas ganharam design igual ao do Civic norte-americano e não invadem mais a tampa do porta-malas, que incorporou um extensor da luz de ré com função refletiva (uma espécie de olho de gato). O principal ponto crítico do carro foi consertado: o porta-malas cresceu cerca de 100 litros: agora acomoda 449 litros de bagagem.
Recheado
O outrora sedã menos equipado da categoria oferece agora uma fartura de equipamentos. O inovador painel em dois níveis adotado pelo New Civic continua lá, um pouco maior para abrigar uma central de informações (iMID), que, além dos dados do computador de bordo, projeta numa tela de 5" a imagem da câmera de ré, entre outras funções, nas versões LXS e LXL. Já na top EXS há uma tela de LCD sensível ao toque de 6,5" no console central que exibe informações do sistema de áudio, do computador de bordo, da imagem da câmera de ré e do sistema de navegação (por enquanto apenas com mapas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte).
Outra novidade é o botão ECON, que controla parâmetros como a abertura da borboleta do acelerador, o funcionamento do ar-condicionado e do piloto automático e a faixa de rotações na qual ocorrem as trocas de marchas.
Entre os itens de série, destaque para a direção elétrica; volante multifuncional; air bag frontal; freios com ABS e EBD (distribui a força de frenagem de maneira uniforme); ar-condicionado digital; trio elétrico; central de informações i-MID; câmera de ré; piloto automático; e função Econ.
A partir da versão LXL inclui pisca integrado no retrovisor; acendimento automático dos faróis; bancos em couro; padlle shift; e faróis de neblina. Na EXS, há ainda GPS ; teto solar; air bag lateral dianteiro; conexão Bluetooth e sistema de controle de estabilidade e tração.
O jornalista viajou a convite da Honda
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