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Ficha técnica*

Motor 2.0 16V a gasolina

Potência máx. 192 cv a 7.800 rpm

Torque máx. 19,2 kgfm a 6.100 rpm

Câmbio mecânico de seis velocidades com LSD

Suspensão dianteira, McPherson e traseira, Doublé Wishbone

Freios a disco, com ABS/EBD

Rodas/Pneus 17x7J e 215/45 R17 91V

Preço (Curitiba) R$ 110 mil

* a Honda não informou os dados de velocidade máxima e aceleração de 0 a 100 km/h.

São Paulo – O Honda Civic Si nasceu para garantir boas emoções para quem gosta de pilotar com esportividade. Ao girar a chave, a luz vermelha do painel já mostra que a versão apimentada do sedã nacional tem personalidade própria (no Civic convencional, ela é azul). E se este primeiro sinal não foi suficiente para mostrar que este três volumes é diferente basta pisar no acelerador e ficar atento: o som do motor é suave em baixas rotações, mas seu ronco vai crescendo rapidamente ao ser exigido.

Durante avaliação do Civic Si, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, o motor 2.0 16V de 192 cv, 52 cavalos a mais que o do carro convencional, mostrou a que veio. Nas esticadas iniciais, em primeira e segunda marchas, já deu para perceber as respostas rápidas e acelerando nas retas o propulsor atinge a potência máxima a impressionantes 7.800 giros. O torque máximo também chega com o motor roncando alto, a 6.100 rpm, mas o sistema de variação da abertura das válvulas faz com que a força se manifeste já em rotações mais baixas – o que é bem vindo no trânsito urbano.

Pontos também para o câmbio mecânico de seis velocidades, muito bem calibrado. As mudanças de marcha são macias e precisas. Pena, no entanto, que no teste só foi possível usar quatro. Para auxiliar a quem gosta de acelerar mais fundo, a Honda colocou junto ao velocímetro um "shift-light", ou seja, uma lâmpada que acende quando o motor atinge uma faixa de rotações que "pede" uma marcha mais alta.

O modelo também passou com louvor no teste de estabilidade. A segurança, mesmo nas curvas mais fechadas, é garantida pela suspensão bem ajustada e por uma "sopa de letrinhas". A começar pelo LSD (limited slip differential, ou diferencial de deslizamento limitado), um sistema – acoplado à transmissão – que distribui melhor o torque em curvas: se a roda esquerda perde tração, a força é transferida para a direita. Assim, o carro permanece obediente à trajetória desejada. Outro equipamento útil é o VSA (vehicle stability assist) que ajuda a manter a trajetória do carro ao longo das curvas (o sistema pode ser desligado por um botão no painel).

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