Depois de um longo período, a Mercedes-Benz volta a oferecer um modelo com o preço abaixo dos R$ 140 mil. E a etiqueta mais acessível foi dada ao seu principal lançamento do ano: o Classe A Sedan.
O inédito modelo, estrela da marca no Salão do Automóvel de São Paulo de 2018, chega às lojas partindo de R$ 139.990. É o valor cobrado pela versão A 200 Sedan Style, com motor 1.3 turbo a gasolina.
A etiqueta é só um pouco acima a do Honda Civic 1.5 Touring, por exemplo, que custa R$ 128,9 mil. O rival direto é o Audi A3 Sedan, que começa em R$ 138.990 com propulsor 1.4 turboflex.
Já a outra opção, a A 1.3 200 Sedan Advance, sai por R$ 169.990, na mesma motorização. O CLA era então a opção zero km de entrada da marca alemã, ao preço inicial de R$ 147.900 na versão 180 Style 1.6 turboflex.
A diferença de R$ 30 mil entre as duas configurações do Classe A Sedan se deve, principalmente, ao pacote de conectividade. A mais cara vem com todos os recursos do pacote MBUX (Mercedes-Benz User Experience), como as duas telas integradas de 10,25 polegadas e o sistema de comando de voz que permite condutor e passageiro "conversarem" com o carro.
Na opção de entrada Style, as telas são de 7 polegadas cada e não há comando de voz na função MBUX. Ressaltando que o painel das duas é totalmente digital.
A Advance oferece ainda o pacote Progressive, que adiciona duas saídas de escape visíveis, friso das janelas cromados, acabamento de painel em alumínio escovado, detalhes no volante e portas em alumínio, teto solar elétrico panorâmico e banco do motorista com ajustes elétricos e memória.
Na Style a grade do radiador é em formato diamante, enquanto o para-choque dianteiro traz o design “A-wing”, característica de modelos AMG.
No restante, ambas vêm com câmera de ré, conexão Android Auto e Apple CarPlay no multimídia, assistente de frenagem emergencial (reduz as consequências de colisões traseiras ou até mesmo evitá-las totalmente), sete airbags e rodas de liga leve aro 18.
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Motor 1.3 turbo
O Mercedes estreia no Brasil a motorização 1.3 turbo, de quatro cilindros e com injeção direta de combustível, que rende 163 cv e 25,5 kgfm de torque.
O propulsor trabalha com um sistema automático que desativa dois dos cilindros em rotação mais baixa, privilegiando a maior eficiência no consumo. O câmbio é automatizado de dupla embreagem e sete marchas. O sedã vai de 0 a 100 km/h em 8,1 segundos e alcança 230 km/h de velocidade máxima (controlada eletronicamente).
O curioso é que o motor do Classe A Sedan, batizado de M282, foi desenvolvido em parceria com a aliança Renault-Nissan-Mitsubishi. Na montadora francesa ele é chamado de TCe e equipa o novo Duster na Europa. E também será usado no Brasil na atualização do utilitário compacto prevista para meados de 2020.
Mas a filial brasileira da Mercedes informou ao site Quatro Rodas que apesar da "cooperação" entre as empresas no desenvolvimento, os motores não são "iguais", com distinção no uso dos componentes.
A Renault, segundo a marca, fornece algumas partes do M282, que são submetidas a "testes rigorosos de qualidade" para atender "ao alto padrão de qualidade exigido" pela Mercedes.
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A novidade é um típico sedã, com os três volumes bem definidos, e não com visual estilo cupê do CLA. Possui 4,54 m de comprimento, repetindo os bons 2,73 m de extre-eixos do Classe A hatch. O porta-malas leva até 430 litros de bagagem.
O modelo desembarca em solo nacional importado do México, mas tem grandes de virar um produto nacional no futuro.
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