Belo Horizonte (BH) Sem alterações externas e internas, salvo o logotipo "Flex" na traseira, o Fiat Stilo ficou ainda mais ágil com o motor bicombustível em comparação à antiga versão exclusivamente a gasolina. A potência saltou dos 103 cavalos a 5.250 rpm para 114 cv com álcool ou 112 cv com gasolina (ambos a 5.500 giros), enquanto o torque (força) máximo aumentou de 17 kgfm a 3.200 rpm no antigo motor para 18,5 kgfm (álcool) e 17,8 kgfm (gasolina), ambos a 2.800 rpm, no propulsor flexível. Este ganho de desempenho se deve às mudanças promovidas no propulsor, o mesmo que equipa a minivan Idea, como um coletor de admissão mais leve (graças ao uso de plástico em vez de alumínio), a nova geometria da câmara de combustão e um comando de válvula mais moderno.
Durante a avaliação, com o Stilo Flex abastecido com 60% de álcool e 40% de gasolina, foi possível constatar que estas mudanças e conseqüentemente os aumentos de potência e torque são perceptíveis pelo motorista. Inclusive, o comportamento do 1.8 8V flexível agora está muito próximo ao do irmão 1.8 16V a gasolina. No asfalto, o Stilo Flex mostrou fôlego de sobra, tanto nas saídas como nas retomadas. Segundo dados da Fiat, a velocidade máxima aumentou de 185 km/h para 190 km/h (álcool) e 188 km/h (gasolina). Já ao tempo de aceleração de 0 a 100 km/h caiu de 11,2 segundos para 10,7 segundos (álcool) e 10,9 segundos (gasolina).
Além disso, o Stilo Flex continua a trazer os já conhecidos pontos positivos. Os destaques ficam por conta da direção elétrica muito leve, da ergonomia da cabine (os comandos de direção, por exemplo, estão sempre a mão do motorista) e do câmbio macio e preciso.
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