Cheirinho de carro novo é muito bom, mas não dura para sempre. Por melhor que se cuide da limpeza do interior, bancos e revestimentos vão ganhando um odor muitas vezes desagradável, ocasionado, principalmente, pela umidade, fumaça de cigarro e restos de alimento.
Se o dono do veículo gosta de passear com o cão ou o gato a bordo, as coisas só pioram pois os tecidos serão batizados com o cheiro do bicho. Com o passar do tempo, o incômodo pode exigir uma limpeza geral. Antes de chegar a esse ponto, é possível tomar alguns cuidados.
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Locais de infiltrações
Ficar atento às infiltrações na cabine, por exemplo, ajuda bastante. A umidade é a campeã do cheiro ruim. Boa parte do odor indesejável é provocado por pontos de infiltração.
A lanterna traseira é uma das portas de entrada da umidade. À medida que o veículo vai envelhecendo, as borrachas de isolamento tendem a ressacar e perder a eficiência de vedação.
Lanternas mal-encaixadas após uma troca também acabam virando locais para o vazamento interno. A água cai no porta-malas, escorre até o banco traseiro e penetra no estofado.
A parte de baixo do veículo é outra possível passagem para água. Ela surge nas trincas em massas que acompanham as borrachas de vedação, causadas por pancadas em lombadas e pedras. Para identificar a infiltração, basta olhar embaixo do tapete. Se estiver molhado, é hora de procurar uma serviço especializado para reparar o estrago.
Rupturas pela carroceria e na grelha entre o para-brisa e capô, além de borrachas de vedação dos vidros soltas e danificadas completam a lista dos pontos de infiltração do veículo.
Roupa molhada
No verão, o cuidado deve ser redobrado. Procure forrar os assentos com toalhas ou lençol ao levar pessoas com as roupas de banho molhadas. A água salgada do mar, por exemplo, mancha o tecido e produz cheiro ruim.
O mesmo se aplica quando se está com o corpo suado, especialmente após a prática de atividades físicas. Uma solução é adotar capas de banco impermeáveis, que podem ser retiradas e lavadas periodicamente.
Lanche no carro
Quem costuma fazer um lanchinho no carro também corre risco de dar carona a bactérias, que se alimentam de restos de comida e líquidos derramados no veículo. Quando a sujeira for superficial, aquela em que o produto não contaminou o tecido, a limpeza pode ser feita em casa.
Use apenas pano úmido e aspirador de pó. Evite utilizar qualquer produto químico, pois a tendência é a sujeira se diluir com o líquido e penetrar no tecido poroso dos assentos.
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Ao derrubar café, refrigerante e substâncias pastosas como ketchup ou chocolate, a regra é praticamente a mesma, porém somente enxugue a substância com uma toalha ou papel absorvente.
Quanto mais demorar para limpar o local, maior será o nível de impregnação. Para a sujeira sólida, como farelos de biscoito ou areia, um aspirador de pó é o suficiente..
Umidade nos bancos
Carregar compras dentro do automóvel também requer atenção do motorista. Procure embalar bem os congelados com duas a três sacolas plásticas, pois os mesmos transferem umidade para o lado externo, o que pode molhar os bancos.
Se possível, transporte dentro de uma caixa de isopor. Esses produtos também costumam vazar e deixar um cheiro horrível.
Cheiro de cigarro
Outra sugestão é jamais fumar com o veículo totalmente fechado. Manter as janelas abertas e utilizar neutralizador de odores constantemente são alternativas para quem não consegue segurar a vontade.
Uma solução caseira bastante usada é cortar duas maçãs ao meio e colocar duas metades nos assentos dianteiros e duas no banco traseiro. Deixe por uma noite inteira dentro do carro. Com os vidros fechados, as maçãs irão absorver o odor do cigarro e ainda vão deixar um cheiro agradável.
Carro aberto ao sol
Outras fontes de mau cheiro são as sujeiras das mãos, dos sapatos e das roupas que levamos para o interior do carro. Por isso, mantenha o automóvel sempre limpo, utilizando pano úmido e aspirador de pó.
Sempre que possível, deixe o carro aberto ao sol, ou num local onde tenha uma boa corrente de ar, para que tudo fique bem seco. E faça uma higienização completa a cada dois anos em locais especializados.
Impermeabilização
Há usuários que preferem os famosos ‘cheirinhos’ para combater o odor ruim. Eles ajudam a melhorar o ambiente, mas não eliminam o problema da espuma molhada, por exemplo.
Uma saída é impermeabilizar os bancos e as forrações da porta. A camada protetora aplicada no tecido faz com que o líquido escorra e a sujeira não grude no assento. Um pano úmido ou seco já resolve o problema na hora da limpeza. A impermeabilização é realizada após a completa limpeza do estofamento.
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