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A bússola é um dos recursos pouco utilizados no dia a dia do motorista. | Fiat/ Divulgação
A bússola é um dos recursos pouco utilizados no dia a dia do motorista.| Foto: Fiat/ Divulgação

Os vários tipos de acessório para carros costumam se apresentar na forma de uma lista ao checar na hora da compra o que o veículo oferece. Quanto maior a lista, mais completo o modelo parece ser. 

Da mesma forma, quando o carro de interesse tem poucos mimos, pode deixar de ser atraente para o consumidor.

Enquanto muitos desses itens são fundamentais, por mais simples que pareçam – como um porta-copos –, outros acabam passando sua vida útil quase sem ser utilizados. 

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Confira sete exemplos desse tipo de acessórios:

1. Volante e bancos aquecidos 

aquecedor de bancos é um item que só costuma aparecer em veículos de luxo. E isso combina bem com um país tropical onde poucos podem desembolsar esse tipo de investimento. É difícil imaginar, no Brasil, um clima tão frio que o aquecedor do painel central não seja o suficiente.

Ainda assim, esse acessório para carros aparece em alguns modelos globais que são importados para cá, como o Land Rover Range Rover. Seus proprietários, contudo, devem até festejar no dia que finalmente tiverem a oportunidade de desfrutar desse recurso.

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O mesmo pode ser dito sobre o volante aquecido, que é ainda mais inútil. Imagina ter que esquentar as mãos na hora de dirigir! Talvez na região Sul o recurso venha a ser usado, mesmo assim em poucas ocasiões.

Melhor seria um refrigerador de volante, para quando paramos o carro no sol, ao meio-dia, e depois não dá nem para segurá-lo, de tão quente que fica.

2. Assistente de estacionamento 

Ao contrário do aquecedor de banco, o assistente de estacionamento é um acessório para carros que pode aparecer em modelos um pouco mais acessíveis, como o Jeep Compass

Em teoria, parece uma ideia genial: os sensores acham uma vaga para você e o veículo se posiciona para entrar nela, controlando o volante na hora da baliza, e apitando se você se aproximar demais de objetos ao redor.

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Contudo, na realidade, a tecnologia ainda não é muito prática. O carro vai andar devagarzinho procurando uma vaga, e nessa hora já vai ter uma fila de carros buzinando atrás de você. 

Depois, ele vai ficar exibindo instruções para você seguir no painel. Só que é impossível segui-las naquele estado mental dos engarrafamentos, estresse urbano e medo de ser assassinado por um maluco porque você está demorando para estacionar.

Nessa hora é melhor pegar o volante e fazer a baliza você mesmo, com a rapidez.

3. Mudança de cor das luzes internas

Outro acessório que está se tornando relativamente comum é a opção de escolher a cor das luzes da cabine. A ideia parece boa para quem tem filhos, já que as crianças vão gostar de brincar com as opções. 

Elas vão passar todo o trajeto mudando do vermelho, daí para o amarelo, e depois para o roxo, mas não sem antes passar pelo verde.

Já os adultos com o tempo vão se cansar de ficar mudando e optarão pela sóbrias cores gelo ou azul. Sem falar no desconforto que o próprio motorista deve sentir quando, de repente, descobrir que está dirigindo uma boate.

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4. Comandos de voz 

Alguns carros, em vários níveis de preço, têm uma central multimídia com comandos de voz. O Ford Ka, por exemplo, pode ser equipado com o sistema Sync3. 

Entre outros, o recurso oferece navegação por comando de voz, o que aumenta a segurança do motorista, que não precisa utilizar as mãos ou a visão para comandar o celular. O problema é que raramente as pessoas se lembram dessa facilidade ou das palavras exatas que têm que dizer para operar o sistema.

Já a nova geração do Classe A, da Mercedes-Benz, oferece uma quantidade maior de comandos. Entre eles, está o de abrir o teto solar, e… mudar a cor da iluminação interna do veículo. 

Essas ações dificilmente exigiriam urgência para serem executadas. Úteis ou inúteis, uma coisa os comandos de voz têm em comum: são outro acessório para carros que quase ninguém usa.

5. Massageador de banco

Da mesma forma que os bancos aquecidos, os bancos massageadores são outro acessório de luxo, e ainda mais inusitado. Existem pessoas que têm poltronas massageadoras em casa. Elas devem ser as únicas a fazer uso do recurso, que também aparece em algumas versões do Range Rover (foto), pro exemplo.

Para o restante da população, contudo, o recurso passa batido. Dificilmente a pessoa estará em uma situação tão desconfortável que precise de uma massagem enquanto dirige. 

Sem falar que, como estamos falando de veículos caríssimos, os assentos já são extremamente confortáveis, diminuindo, ainda mais, as chances de fazer uso deste item.

6. Modos de condução

Os modos de condução estão presentes em categorias de carro variadas. Embora sejam mais comuns em modelos esportivos, também aparecem em veículos mais acessíveis, como o Peugeot 2008

Esse recurso é interessante justamente para alcançar velocidades altas, mas, ao mesmo tempo, também se comportarem quando estão em ciclo urbano.

Contudo, em carros comuns, não há muito o que fazer. A mudança entre um modo e outro pode não ser percebida pelo condutor, ou parecer inútil. 

Um exemplo é o botão ECO, que é um dos modos de condução. Com o pretexto de economizar combustível e reduzir emissões, o modo ECO costuma reduzir, drasticamente, a resposta do acelerador. Assim, o carro vai demorar a pegar velocidade, o que é insuportável para a maioria dos motoristas.

Outro recurso do mesmo tipo é a função Sport (S) que pode ser ativada no câmbio automático. Com ela, em teoria, o carro vai fazer reduções um pouco antes, e demorar um pouco mais para engatar a próxima marcha. Assim, ele vai andar, na média, sempre em rotações mais altas do que se a função não estivesse em uso, propiciando uma direção mais agressiva.

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Entretanto, na prática, se o veículo já tem um bom acerto, o recurso não faz muita diferença, especialmente no trânsito diário. Da mesma forma se a transmissão automática já não consegue dar boas respostas, não é a função Sport que vai salvá-la.

7. Bússola

Este acessório para carros dispensa comentários. Em um mundo equipado com Waze, internet e telefonia celular, ter uma bússola no painel parece algo impensável. 

Apesar disso, algumas montadoras já insistiram em colocar este recurso dentro da cabine. A bússola pode ser encontrada na linha Adventure, da Fiat, ou no Nissan Sentra.

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CARRO MAIS CARO DA HISTÓRIA A marca francesa Bugatti resolveu comemorar seu 110º aniversário em grande estilo. Expõe no Salão de Genebra, na Suíça, o carro considerado o mais caro da história já produzido. A única unidade do La Voiture Noire ('O Carro Preto') custa US$ 12,5 milhões (R$ 48 milhões), mas sobe para US$ 18,7 milhões (R$ 72 milhões) com taxas e outros custos. O título anterior pertencia ao Rolls-Royce Sweptail, que sai por US$ 12,8 milhões (R$ 49 milhões). A Bugatti exclusivíssima já foi vendida, mas a montadora não revela o nome do comprador. Com o motor W16 8.0, de 1.500 cv, o modelo foi inspirado no clássico Type 57 SC Atlantic, de Jean Bugatti, filho do fundador da marca, Ettore Bugatti. A empresa francesa surgiu em 1909 e comprada em 1998 pela Volkswagen. #bugatti #bugattilavoiturenoire #carrosmaiscaros #salaogenebra #carros #automoveis #instacar #cargram #gazetadopovo Fotos: Newspress, Bloomberg e Bugatti

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