Confira os dez carros com os menores porta-malas do Brasil

Se você não tem filhos e é uma pessoa que passa a maior parte do tempo na cidade, dificilmente vai considerar a capacidade do porta-malas como fator decisivo na hora de comprar um carro. O visual, desempenho, consumo e itens de série terão mais peso na escolha.

Agora para quem gosta de viajar e já tem pelo menos um herdeiro (a) pequeno (a), o tamanho do ‘bagageiro’ conta e muito.

Pensando em facilitar a vida deste segundo perfil de consumidor, listamos os dez menores porta-malas do Brasil. Assim, ele já poderá riscar da lista esses modelos, caso contrário terá de fazer malabarismo para encaixar todo a bagagem.

1.º Suzuki Jimny

O valente jipinho produzido em Catalão (GO) é uma ótima pedida para quem curte desbravar lugares fora de estrada. Mas, está longe de ser uma referência de espaço interno.

Pelo contrário, no banco detrás mal cabem dois adultos de altura mediana. O ínfimo volume do porta-malas do Suzuki Jimny pode ser ampliado pelo rebatimento bipartido do encosto traseiro.

2.º JAC J2

O subcompacto chinês é um foguetinho impulsionado por um motor arisco, favorecido pelo peso leve de 915 kg. Faz de 0 a 100 km/ em 9,6 segundos e alcança 187 km/h, similar aos motores downsizing turbo.

Por essa descrição, irá agradar o solteiro (a) em busca de diversão ao volante, sem contar que não há vaga apertada para ele.

3.º Mini Cooper S Cabrio

O modelo conversível estreou a terceira geração no Brasil no fim de agosto. Ele carrega o estilo retrô inglês e o comportamento de um esportivo. Vai a 100km/h em 7,1 segundos e a máxima é de 228 km/h.

Tem um público cativo que troca o espaço do porta-malas pelo status de rodar quase que com exclusividade. Baseado no hatch, o Cabrio traz os inconfundíveis faróis redondo e grade de formato hexagonal ao centro.

4.º Chery New QQ

É o segundo carro zero km mais barato do Brasil (atrás apenas do Fiat Palio Fire) e o mais bem equipado entre os compactos abaixo de R$ 40 mil. Traz direção hidráulica, vidros e travas elétricas, ar-condicionado, sistema de som, entre outros.

Assim como o Fiat Mobi e o VW up! turbo, a tampa do porta-malas é em vidro preto. O consumo é uma de suas virtudes (12 km/l com etanol na cidade). No entanto, seu tanque comporta apenas 35 litros, o que significa idas mais frequentes ao posto.

5.º Fiat 500

O compacto de visual retrô já fez um relativo sucesso no Brasil, mas hoje quase não é visto pelas ruas. A importação do México foi interrompida em 2015 e não deve voltar mais.

Se falta espaço no porta-malas, por dentro dá para rodar com conforto, mas só para quem vai na frente. Banco traseiro é praticamente um enfeite, talvez para levar crianças pequenas.

6.º Mini Cooper S

Apesar das quatro portas, é quase impossível dar carona a mais de uma pessoa atrás se o motorista tiver no mínimo 1,80 m. A cadeirinha de bebê, só com o banco dianteiro totalmente empurrado para frente.

Mas o consumidor do modelo não está muito preocupado com isso. Ele quer é se divertir com o estilo único do veículo e o acelerador pra lá de arisco.

7.º Fiat Mobi

Curiosamente, o subcompacto tem versões nas quais o porta-malas é mais reduzido: a Like, Drive e Way On. ‘Culpa’ da presença do Cargo Box, uma caixa para organizar pequenos objetos que tira 15 litros de ‘bagageiro’ em relação às demais configurações.

Outro que dificilmente levará adultos maiores que 1,60 m no banco traseiro. Talvez em trajetos curtos, lembrando que o joelho vai raspar no banco da frente.

Contudo, é uma maravilha para estacionar - são apenas 2 cm a mais no comprimento que o 500.

8.º Ford Ka

É o primeiro da lista no qual o consumidor também pode se encaixar no ‘perfil família’. Porém, entre os hatches compactos mais vendidos no país, é o que menos transporta bagagem.

Mas o conjunto acaba compensando, com aplausos para o motor 1.0 3-cilindros, consumo, nível de equipamentos, especialmente de segurança. Não à toa, figura no top 5 de emplacamentos no país.

9.º BMW i3

Pra que espaço no porta-malas? Certamente será a resposta do felizardo comprador deste modelo elétrico alemão caso alguém ouse perguntar. O BMW i3 é pura diversão ao volante, mesmo que não se ouça o barulho do motor.

O acesso ao assento de trás é facilitado pela abertura invertida das portas traseiras (tipo suicida) e ausência da coluna B. O interior acomoda bem quatro adultos. O visual do hatch, que por fora parece um médio, remete a de um carro-conceito.

10.º Nissan March

Quem não costuma ‘levar a casa’ quando viagem pode viajar tranquilo com essa capacidade de porta-malas. O interior também comporta honestamente adultos no banco traseiro.

O modelo ainda é agradável de dirigir, com direção elétrica e o reduzido diâmetro de giro do volante, que facilita as manobras. O consumo também é outro ponto alto do hatch.