Esta matéria foi publicada tempos atrás numa sexta-feira 13, mas cai muito bem para o 31 de outubro, afinal se cruzássemos na rua com um dos modelos listados abaixo seria bem provável imaginarmos se tratar de uma pegadinha do Dia das Bruxas.
Mas acredite, boa parte deles fez parte da indústria automotiva mundial. Alguns com relativo sucesso, outros tiveram vida curta no mercado e há aquele que nem sequer saiu do papel, já prevendo um fracasso nas vendas.
Desenhar um carro que agrade aos olhos não é uma tarefa tão simples como se possa imaginar. São anos de rabiscos e inúmeros moldes feitos por designers e jogados fora até que se alcance um resultado satisfatório.
Como se vê, nem sempre as marcas acertam a mão. Neste Halloween, relembramos algumas derrapadas cometidas pelas montadoras ao longo dos anos de botar medo.
Só para deixar claro, gosto não se discute. A relação dos ‘dez mais’ poderia ser dos ‘20, 30 ou 50 mais’, tamanha as aberrações que já foram fabricadas e até rodam por aí hoje em dia.
Porém, será difícil alguém não concordar com este grupo no quesito ‘brincadeira de mau gosto’, ou seria possível simpatizar com o estranho Fiat Multipla ou ‘nada a ver’ Reliant Robin.
Então, respire fundo e tenha bons sustos com a nossa escolha:
Aurora
Teto e janelas de plástico, chassi em fibra de vidro e até para-brisa curvo para atenuar o risco de impacto da cabeça em caso de acidente. O Aurora, idealizado em 1957, era tão espantoso quanto o seu criador: o padre norte-americano Alfred Juliano. Ele investiu todo o seu dinheiro na ideia e acabou arruinado, pois o modelo não passou de um protótipo.
Mitsuoka Orochi
O superesportivo da japonesa Mitsuoka pecava pelo excesso de detalhes. Havia vincos e curvas por todos os lado, além de uma frente pra lá de esquisita. A nome vinha de um dragão chinês de oito cabeças e o visual foi inspirado em uma cobra. Apresentado como conceito no Salão de Tóquio de 2001, teve uma produção anual de 100 unidades até 2010.
Reliant Robin
Imagine fazer uma curva com um carro desses! Por incrível que pareça, esse risco não intimidou os milhares de fãs que o modelo inglês da Reliant arrebanhou na primeira metade da década de 1970. O baixo custo e o peso de apenas 450 quilos eram os atrativos do veículo de três rodas . A produção só findou no início de 2000.
Fiat Multipla
O monovolume apresentado pela Fiat em 1998 é o resumo da esquisitice. A quantidade de faróis aliada ao descompasso do desenho que une a zona do para-brisa ao capô já rendeu ao carro o prêmio de ‘o mais feio da história’ em diversas enquetes do gênero. A montadora desistiu da proposta inovadora em 2004.
Pontiac Aztec
É difícil classificar o modelo, que era uma mistura de SUV e minivan. A aparência confusa comprometeu suas vendas: cerca de 5 mil unidades. Lançando em 2001 pela Pontiac, mecanicamente era um veículo interessante, com motor 3.4 V6 e tração nas quatro rodas. Ele saiu de linha quatro anos depois.
Quem é fã do seriado Breaking Bad irá reconhecer o modelo, usado pelo professor de química Walter White, que após falir vira traficante de metanfetamina nos EUA. O Pontiac Aztec tornou-se um modelo bastante procurado no mercado de usados devido à divulgação na série de televisão.
Citroën Ami 6
A Citroën tem o histórico de ousar no visual de seus projetos. Mas, neste caso, a marca francesa exagerou. Lançado em 1961, o modelo até que teve um relativo sucesso com o público feminino. O designer que o criou é o mesmo do popular 2CV e do luxuoso DS. Trazia motor dois cilindros, de 35 cv.
Ford Edsel
O sedã da Ford tinha tudo para conquistar o consumidor, como tamanho, potência e luxo. Porém, um detalhe fez com que o carro fosse mal-recebido pelo público: a grade do radiador remetia à genitália feminina. Não deu outra. Logo que foi lançado na década de 1950 virou piada no mercado, sendo um dos maiores fracassos da história automotiva.
Vanguard City Car
Não há como olhar para esse modelo e logo lembrar do nosso BR-800, da Gurgel. Aliás, o carro brasileiro é até bonito perto do City Car, um elétrico em forma de cunha (prisma agudo em um dos lados) produzido entre 1974 e 1977 pela americana Sebring Vanguard. Feito para dois ocupantes, o carrinho teve 4,4 mil unidades produzidas, sendo o veículo movido a energia limpa mais comercializado nos EUA até ser superado pelo Tesla S em 2013.
Tata Magic Iris
A indiana Tata tornou-se conhecida mundialmente por fazer o carro mais barato do mundo, o Nano, que custa cerca de 200 mil rúpias (R$ 10,4 mil) na versão de entrada. E do subcompacto surgiu também a van mais em conta de que se tem notícia, a Magic Iris, que custa R$ 12,1 mil por lá.
Para encaixar uma carroceria maior numa plataforma pequena, é claro que haveria sobras como pode ser vista na imagem acima. O motor 0.6 é o mesmo do Nano e leva o mini utilitário a 55 km/h de máxima.
Aston Martin Lagonda
Mesmo a badalada Aston Martin já deu suas derrapadas. Produzido entre 1976 e 1989, o Lagonda era um sedã de luxo bicudo e quadrado com um visual exótico. No entanto, destacava-se pelas inovações tecnológicas na época. No ano passado, a Aston retomou o nome em um sedã de luxo bem mais atraente e com 600 cv.
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