Recentemente a Ford revelou a atualização do icônico Mustang , que estreará em setembro nos Estados Unidos, e está previsto para desembarcar oficialmente no Brasil em 2018.
A marca aproveitou também para revelar alguns segredos do desenvolvimento do muscle car nas décadas nas 1960, 1970 e 1990. O que pouca gente sabia é que alguns conceitos de design do carro nunca chegaram às ruas, porém ajudaram a moldar a personalidade do esportivo ao longo da história.
Os protótipos que ajudaram na evolução do Mustang acabaram criando um ‘museu’ inusitado, capaz de fascinar qualquer amante por automóvel.
1961 - Surgiram as primeiras ideias do que a Ford queria do Mustang. Chamado de Aventura e Allegro, esse protótipo não virou realidade por ter apenas dois lugares.
1962 - Projetado por Gene Bordinat, chegou perto do que veio a ser de fato o Mustang, especialmente nas dimensões.
1963 - Outro exercício de design, feito em argila, que trazia linhas semelhantes ao modelo definitivo. Detalhe: na grade dianteira o símbolo ostentado é de um puma no lugar do cavalo.
1965 - Tamanho foi o sucesso do muscle car que a Ford cogitou uma versão de quatro portas. Felizmente, nunca saiu do estúdio dos designers.
1966 - Um ano depois, com a mira apontada para o mercado europeu, a Ford também criou uma perua no estilo ‘shooting brake’, de teto baixo e apenas duas portas.
1966 - Ainda no mesmo ano, a marca revelou durante o Salão de Detroit o que seria um Mustang superesportivo. O Mach 1 Concept não virou carro de série, mas inspirou a primeira reestilização do modelo.
1967 - A Ford elaborou o Allegro II, sem dúvida um dos conceitos mais improváveis de virar realidade.
1970 - Revelado no Salão de Chicago de 1970, o Milano Concept é o Mustang que queríamos que tivesse existido.
1971 - A marca resolve revolucionar no desenho e cria um conceito que em nada lembra o muscle car, a não ser pelo emblema do cavalo na grade dianteira.
1971 - A Ford tratou de ‘voltar à terra’ em seu projeto com um novo protótipo. A dianteira resgata os faróis separados da grade, vista na segunda geração, apesar da silhueta é distinta.
1971 - No mesmo ano, a montadora propôs ao estúdio de design Ghia, da Itália, criar um Mustang com visual moderno e estigante. O resultado até que ficou interessante, porém o descolou totalmente da imagem da marca.
1979 - Criado pelo estúdio Ghia, o RSX era baseado na terceira geração do Mustang, lançada em 1979. Era mais largo e tinha entre-eixos menor para, quem sabe, participar de provas de rali.
1992 - Provavelmente o mais famoso dos conceitos ao redor do Mustang, o Mach III foi a orientação visual para a quarta geração do esportivo. Inspirou o modelo que estreou em 1994, deixando de lado apenas a configuração de dois lugares e o estilo “speedster”.
Mustang 2018 aposenta motor V6 e traz câmbio de 10 marchas
A reestilização da sexta geração do Mustang, apresentada pela Ford em janeiro, revela mudanças sutis no esportivo.
Os faróis aparecem recortados na parte inferior, luzes auxiliares agora são em led e há um novo desenho no para-choques com entradas de ar, além do capô mais baixo e 12 opções de rodas.
Na traseira, as lanternas mantêm as três barras verticais, mas extremidades curvas. Já o para-choque ganha novo visual.
Outra novidade é a aposentadoria do motor 3.6 V6 naturalmente aspirado. Sobram o propulsor 2.3 EcoBoost, de quatro cilindros, para a versão de entrada e o V8 5.0 na topo GT, ambos atualizados e mais potentes — a Ford ainda divulgará as novas especificações. Atualmente, o 2.3 rende 314 cv e o V8 5.0, 441 cv.
O novo Mustang contará com a transmissão automática de 10 marchas desenvolvida em parceria com a GM e já utilizada na nova Ford F-150 e no Camaro ZL1. Isso significa trocas de marcha mais rápidas e melhores respostas em baixas velocidades.
No quesito segurança, o modelo virá com controle de velocidade adaptativo, aviso de colisão com detecção de pedestres, assistência de manutenção e alerta de saída de faixa.
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