A celebrada decolagem do foguete Falcon Heavy, da indústria aeroespacial Space X, do excêntrico Elon Musk, chamou a atenção na última terça-feira (6) por ser a primeira vez que um carro foi lançado para fora da órbita terrestre. O modelo em questão foi uma unidade do Tesla Roadster, esportivo fabricado pela marca de veículos elétricos pertencente ao empresário.
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Apesar da ampla divulgação em torno do veículo, o fato é que o conversível de dois lugares está fora de linha há quase sete anos. Criado em 2008, o Roadster vermelho foi o primeiro carro produzido pela Tesla, o que explica a sua presença no espaço. Feito a partir do Lotus Elise, o exemplar fazia parte da coleção pessoal de Musk.
Com uma autonomia de 350 quilômetros, o descapotado alcança 100 km/h em 3,9 segundos. Embora a carroceria seja de fibra de carbono, as baterias de íon de lítio tornam o modelo num peso-pesado. De acordo com a Tesla, o carro tem mais de 1,3 tonelada. Em cinco anos, foram montadas 2,6 mil unidades.
Nova geração
Para 2019, porém, a marca de carros elétricos planeja criar a segunda geração do Roadster com ainda mais potência. A previsão é que o carro receba três motores elétricos, o que resultará em uma supermáquina capaz de alcançar incríveis 402 km/h e 1.020 kgfm de torque máximos. Com isso, o veículo irá de zero a 100 km/h em 2,62 s.
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Sobre o lançamento
O lançamento do Falcon Heavy inaugurou os voos do foguete mais potente do mundo. A nave consegue transporta mais de 63 toneladas, o dobro da capacidade dos modelos atuais. Como demonstração ---e também como forma de atrair os olhares do mundo--- Musk mandou um dos veículos da Tesla.
Se tudo der certo, o destino final será a órbita de Marte, para onde o carro foi destinado com a música ‘Space Oddity’, de David Bowie, no rádio. Segundo Musk, o carro ficar no espaço ‘por um bilhão de anos’, para quem sabe ‘ser descoberto por uma raça alienígena’.
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