Se é em engarrafamentos nos horários de pico que os moradores das maiores cidades brasileiras gastam uma média de 121 horas de seu ano* (sem contar o tempo gasto em deslocamentos quando o tráfego não é intenso), é preciso pensar formas de otimizar o trânsito e torná-lo mais seguro.
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É aí que entram as tecnologias, que podem ser utilizadas não apenas nos veículos, mas também nos sistemas de trânsito dos municípios. Para entender como as tecnologias podem ser aplicadas com esse objetivo, confira a lista a seguir:
1. Controle de semáforos
O sincronismo dos semáforos ajuda o trânsito a fluir, mas a tecnologia pode ser usada para fazer mais do isso: com o auxílio de câmeras de videomonitoramento e sensores de presença de veículos, os semáforos podem ser controlados para abrir ou fechar de acordo com o volume de carros na via. Dessa forma, quando não há carros em uma via, o sinal fecha permitindo que os carros que venham na transversal passem.
2. Fiscalização remota
Motoristas de diversos municípios do Brasil já estão sujeitos a multas aplicadas “a distância”, sem necessariamente serem flagradas por um radar. Para isso, são usadas câmeras de videomonitoramento instaladas em vias públicas e centrais de controle, de onde agentes de trânsito monitoram a ocorrência de infrações, como estacionamento irregular.
3. Atendimento a acidentes
As mesmas câmeras utilizadas para o monitoramento de infrações podem ajudar a acelerar o atendimento a acidentes nas vias públicas onde elas estão instaladas. A partir da central de controle, os responsáveis pelo monitoramento passam informações sobre os sinistros para agentes que estão na rua, fazendo com que eles cheguem mais rapidamente ao local.
4. Fiscalização de veículos
Sistemas que fazem o reconhecimento de placas, que envolvem câmeras e softwares, podem contribuir para a identificação de veículos roubados ou em desacordo com alguma especificação. Além disso, caso o tráfego seja restrito a moradores ou determinados veículos em alguma região, o reconhecimento de placas permite a fiscalização remota desta situação.
5. Controle de tráfego nas faixas exclusivas
Faixas exclusivas para ônibus, táxis e outros veículos têm como objetivo tornar o trânsito mais eficiente. Para otimizar essa função, é possível estabelecer regras diferenciadas para o funcionamento dessas faixas de acordo com o horário, permitindo a circulação de caminhões em determinados horários ou proibindo a de táxis, por exemplo. Câmeras de videomonitoramento podem auxiliar a fiscalização desse tipo de funcionamento.
6. Estudos de tráfego
Além de servir para fiscalizar, câmeras e radares podem compor um sistema de coleta de dados sobre o tráfego nos locais onde estão instaladas. A partir disso, é possível saber o volume de veículos que passam em determinadas vias, se há trânsito intenso de ônibus e caminhões, etc., o que contribui para estudos sobre o trânsito e para a adoção de ações ou políticas para melhorá-lo.
* média calculada a partir dos dados da TomTom Traffic Index, estudo sobre comportamento de trânsito que avaliou a situação em nove das maiores cidades brasileiras: Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
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