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Testes realizados pela Faculdade de Engenharia Mecânica da Unicamp constataram que em boa parte das marcas à venda no mercado, após a colisão, o fecho e a tira do cinto se rompem, causando forte impacto nas pernas e cabeça. Situação que não foi verificada no modelo da Safekid, projetado e desenvolvido pela própria universidade paulista. A eficiência da placa de retenção que serve de encosto para o ocupante ficou comprovada nos testes práticos feitos no campo de provas da General Motors, em Indaiatuba (SP).

O produto passou por um crash test no qual foi simulada a batida de um Vectra com uma criança (na realidade, foi utilizado um boneco "dummie") no banco traseiro, utilizando a prancha, contra uma barreira rígida a 64 km/h, acima dos 50 km/h exigidos pela norma NBR 14.400. "O comportamento da placa de retenção durante o impacto foi muito bom, ficando dentro do requerido pela norma", enfatiza o professor da Unicamp Celso Arruda.

Ele lembra que, se um carro sofrer uma colisão numa velocidade de 50 km/h, uma criança de 29 quilos seria arremessada como se tivesse cerca de 400 quilos, devido a força gerada pelo brusco movimento. "Por isso, a importância do uso de um equipamento de segurança infantil devidamente certificado pelo Inmetro", aconselha o docente.

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