Na estrada
Câmbio macio facilita a sua condução
Como no antigo CrossFox, a posição de dirigir é o destaque desta nova versão. O banco alto, a regulagem de altura do volante e a boa visibilidade dianteira garantem o conforto nas manobras e para enfrentar horas de estrada ou trânsito.
O câmbio mecânico macio também é um ponto favorável ao bem-estar ao dirigir. Na parte mecânica, o modelo não sofreu alterações. A suspensão absorve bem os trancos em trechos acidentados e, por ser elevada, evita que o carro raspe em obstáculos como pedregulhos, galhos de árvores, valetas e buracos. O motor, por sua vez, é o mesmo 1.6 Total Flex de 104 cv (com álcool) que equipa o Fox, tem comportamento satisfatório em arrancadas e muito fôlego para ultrapassagens rápidas.
No painel, o único detalhe que combina com o visual externo é o conjunto de instrumentos, com detalhes em azul, e o visor do computador de bordo. O porta-luvas é pequeno, mas sua falta de espaço é compensada pela gaveta localizada embaixo do banco.
São Bernardo do Campo (SP) - A Volkswagen não está disposta a perder terreno. Pouco tempo após colocar no mercado o novo Fox, a marca também lança a versão aventureira do hatch, o Crossfox. Deixando de lado alguns detalhes mais excessivos, como o quebra-mato dianteiro, mas mantendo o visual "off-road", o hatch começa a ser vendido nesta semana com preços a partir de R$ 45.550. Equipado com ar-condicionado, trio elétrico, alarme e direção hidráulica, o valor salta para R$ 49.390, podendo chegar a R$ 63.259, com todos os equipamentos instalados. O modelo concorre com o Fiat Palio Adventure, Peugeot Escapade, Nissan Livina X-Gear, Citroën XTR, entre outros.
Assim como o Fox, o CrossFox herdou o mesmo padrão de design adotado pelas novas gerações do Polo e do Golf vendidos pela Volkswagen na Europa. Os faróis perderam os contornos arredondados, sendo substituídos por linhas geométricas, mais elegantes e modernas, e alinhadas à atual identidade da marca. Em comparação ao CrossFox antigo, a aparência da nova versão ficou mais urbana. Na frente, o pára-choque de plástico preto integrado à grade frontal cedeu lugar a outro, na cor da carroceria, e com uma ampla moldura cinza escuro na parte inferior que agrega a entrada de ar e grandes faróis auxiliares nas extremidades.
Nas laterais, os destaques ficam por conta dos novos adesivos nas portas e do estribo de alumínio com bordas quadradas. As capas dos espelhos retrovisores externos receberam luzes de pisca, assim como no Fox. As rodas medem 15 polegadas e calçam pneus 205/60. Em cima, as barras horizontais do rack mudaram de posição e, agora, acompanham a linha do teto. Atrás, as novidades ficam por conta do suporte do estepe, que evoluiu, dando um visual de carro-conceito ao CrossFox. O braço que segura o pneu, antes fixado à coluna traseira, passa a ficar apoiado no pára-choque e pode ser destravado eletricamente. O pequeno aerofólio instalado sobre a tampa traseira continua, mas com visual novo.
Interior
Por dentro, os bancos contam com forrações exclusivas e o desenho da raposa nos encostos. Inscrições com o nome CrossFox aparecem ainda nas soleiras e na alavanca do câmbio. A lista de cores externas inclui 11 opções entre pinturas sólidas, metálicas e perolizadas, além de duas exclusivas, o amarelo Ímola e a laranja Atacama, esta desenvolvida especialmente para o modelo e que se aproxima bastante da cor dos táxis de Curitiba.
Entre os itens de série do novo CrossFox figuram trio elétrico (vidro elétrico nas quatro portas, travamento central, alarme e retrovisores elétricos), faróis duplos com máscara negra, alarme sonoro de faróis acesos, chave tipo canivete e novo rack de teto. A lista segue com computador de bordo com sete funções, I-System, banco traseiro deslizante e tomada 12V no porta-malas. Já a lista de equipamentos opcionais é formada por sensores crepuscular, de chuva e de estacionamento; espelho retrovisor interno com função anti-ofuscante, airbag, freios com ABS e teto solar.
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O jornalista viajou a convite da Volkswagen.
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