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O Cruze substitui o Vectra, que deixou de ser fabricado
- De fora O motor 1.8 flex vem da Hungria, a transmissão automática, do México, e a mecânica é importada da Áustria.
- Teste A General Motors promoveu com o Cruze uma série de testes na pista da ADAC Allgemeiner Deutscher Automobil Club um dos principais centros de prova da Europa. Neste local, modelos de várias marcas são testados em colisões e recebem notas.
A Chevrolet escolheu a Alemanha, onde está ocorrendo o Salão de Frankfurt, para anunciar o início das vendas no Brasil de seu mais novo sedã, o Cruze. Sucesso da marca em todo o mundo, o carro global, que já é comercializado em 70 países, passa agora também a ser produzido em São Caetano do Sul (SP).
Ele é o primeiro passo do plano de reestruturação para vencer a crise que tomou conta da GM e estourou em 2008. A estratégia é globalizar plataformas e produtos, o que, na prática, significa que agora todos os lançamentos serão carros mundiais. "O Cruze que está sendo fabricado no país é um dos mais completos do mundo", afirma Gustavo Colossi, diretor de marketing da GM do Brasil. Acionamento da ignição sem chave, acabamento em dois tons de couro e motor flex, por exemplo, não fazem parte dos modelos vendidos em outros países.
O sedã médio custa a partir de R$ 67.900. Este é o preço da versão de entrada LT equipada com câmbio manual de seis velocidades. A gama continua com o Cruze LT automático mesmo número de marchas do manual , que sai por R$ 69.900 com bancos revestidos em tecido. Por R$ 71.900, a marca oferece o LT automático com revestimento em couro. Já a versão top de linha, a LTZ, tem couro em dois tons e navegador. Sempre automática, custa R$ 78.900. Todas as versões usam o mesmo motor 1.8 16V Ecotec 6, que rende 144 cavalos quando abastecido com etanol e 140 cv com gasolina, ambas a 6.300 rpm. O torque máximo é de 18,9 kgfm (etanol) e aparece já nas 3.800 rpm.
Na versão manual, o Cruze vai de 0 a 100 km/h em apenas 10,8 segundos e atinge a velocidade máxima de 204 km/h (etanol). Já o Cruze automático leva 11,4 segundos para ir de 0 a 100 km/h e alcança os 197 km/h. A marca não informou dados sobre o consumo.
Em relação aos principais concorrentes Toyota Corolla, Honda Civic, Peugeot 408, Renault Fluence e Volkswagen Jetta a GM destaca no Cruze o motor com coletor de admissão e válvulas continuamente variável; a transmissão automática de seis marchas, com opção de trocas sequenciais; sensores de inclinação; rodas de alumínio de 17"; air bags frontais, laterais e de cortina (este de série no LTZ); tela de 7" com navegador (não sensível ao toque); sistema de entretenimento; controle de climatização com iluminação ice blue (LT); ESP (programa eletrônico de estabilidade); freios com ABS e EBD (distribuidor eletrônico de frenagem); entre outros.
Por dentro, as novidades ficam por conta dos diferentes materiais aplicados no painel. Entre eles, o de tecido, uma inovação para o segmento e que dá um toque de sofisticação ao carro. O ar-condicionado tem comandos eletrônicos e inclui função AQS (Air Quality Sistem), que mede a qualidade do ar externo e ativa a recirculação do ar, em caso do mesmo estar poluído. Seu sistema de navegação oferece mapas do Brasil e da Argentina com mais de 4 milhões de pontos de interesse. A versão de entrada sai de fábrica com seis alto-falantes, enquanto a top oferece um sistema Premium de áudio que inclui entrada USB.
O destaque no visual do Cruze é a linha em forma de arco no teto, que se estende desde o para-brisa até as colunas traseiras. A traseira é curta e seu porta-malas oferece 450 litros de capacidade. Ao todo, seis cores estarão disponíveis para o sedã e a única sem custo adicional será a branca. As outras são prata, cinza, bege, verde e preto. Elas acrescentam R$ 990 ao preço final do carro.
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