
Concorrentes
Considerando os modelos mais vendidos e desde as versões de entrada.
Cruze
Motor: 1.8 (144 cv) Flex
Dimensões: 4,59 m (c) e 2,68 m (ee)
Porta-malas: 450 l
Preço: R$ 67.900
Toyota Corolla
Motor: 1.8 (140 cv) e 2.0 (153 cv) Flex
Dimensões: 4,54 m (c) e 2,68 m (ee)
Porta-malas: 470 l
Preço: R$ 63.570
VW Jetta
Motor: 2.0 (120 cv e 200 cv) Flex
Dimensões: 4,64 m (c ) e 2,65 m (ee)
Porta-malas: 510 l
Preços: R$ 65.770
Honda Civic
Motor: 1.8 (140 cv) Flex
Dimensões: 4,52 m (c) e 2,66 (ee)
Porta-malas: 449 l
Preço: R$ 69.700
Renault Fluence
Motor: 2.0 (143 cv) Flex
Dimensões: 4,62 m (c) e 2,70 m (ee)
Porta-malas: 530 l
Preço: R$ 60.290
(c): comprimento. (ee): entre-eixos.
"O Vectra pode deixar saudade, mas não faz falta". Os admiradores do sedã médio, aposentado no ano passado, certamente vão repudiar tal afirmação. Pelo menos aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de dirigir o Cruze. Um dos carros de maior sucesso da Chevrolet no planeta começou a ser vendido no fim de 2011 no Brasil e substitui em grande estilo o veterano Vectra.
Agradou tanto que já figura entre os 20 carros mais emplacados no país é o 18.º segundo dados da Fenabrave, associação que reúne as concessionárias nacionais. Este ano, só vendeu menos que o Toyota Corolla no concorrido segmento de sedãs médios. Deixou para trás Honda Civic, VW Jetta e Renault Fluence.
Produzido em São Caetano do Sul (SP), o Cruze tem predicados para justificar esse desempenho meteórico. Em comparação com o Vectra, o sucessor traz inúmeros avanços para a marca. A começar pelo design. A linha do teto arqueada, que se estende desde o inclinado para-brisa até os pilares traseiros, juntamente com a traseira relativamente curta, dá um toque de esportividade ao sedã.
O propulsor 1.8 16v Ecotec de 140/144 cavalos de potência e 17,8/18,9 kgfm de torque trabalha com câmbio mecânico ou automático (opção da troca sequencial), sempre de seis marchas. Na avaliação feita pela reportagem no acabamento top LTZ (R$ 80.000), as trocas de marchas da transmissão automática mostraram-se suaves e quase que imperceptíveis. Com 90% do torque disponível a partir de 2.200 rpm, o Cruze demonstrou agilidade no trânsito. Os sensores de inclinação, que identificam subidas e descidas, contribuem para melhorar a condução, auxiliada pelas respostas ágeis e direta da direção com assistência elétrica.
Na estrada, as 16 válvulas do motor Ecotec exigem que o motorista acelere mais fundo para conseguir um desempenho interessante, contudo a performance não é compatível com a esportividade do visual.
O que mais chamou a atenção foi o tratamento acústico que isola bem o ruído do motor em velocidade baixa. Contudo, basta o conta-giros subir a rotações mais altas para que o ruído invada a cabine e comprometa uma conversa em tom de voz normal entre os passageiros. A suspensão é firme e transmite segurança, mas as rodas de 17 polegadas fazem com que a aspereza de alguns buracos seja sentida pelos passageiros.
Atraente
O interior é refinado e chega a lembrar um pouco o do Fluence, com seus diversos porta-objetos, coisa que não se via no Vectra. O painel do Cruze é atraente, com acabamento que simula fibra de carbono no console central. O quadro de instrumentos oferece fácil leitura e apresenta uma iluminação de fundo com LED, que emite uma luz clara e nítida em tom branco e azul (Ice Blue). Ao centro do quadro de instrumentos está uma tela de cristal líquido que exibe as informações do computador de bordo. O velocímetro e o conta-giros são analógicos.
No pacote de itens da versão LTZ, destaque para o monitor colorido de 7" que concentra as informações da navegação por GPS e sistemas de entretenimento. Oferece ainda destravamento automático das portas quando o dono da chave se aproxima e partida através de botão; seis airbags; bancos em couro; e sensor de estacionamento.
Somam-se ainda os equipamentos herdados da configuração LT (mecânica e automática), como freios ABS com EBD; controles de estabilidade (ESP), de tração e de assistência de frenagem de pânico (PBA); piloto automático; comando de som no volante; ar-condicionado com AQS (sistema que identifica a poluição do ar e realiza a troca automática); faróis de neblina; sensor crepuscular e de chuva; retrovisores com rebatimento elétrico; e aquecimento.
O porta-malas diminuiu em relação ao Vectra (526 x 450 litros), mas ganhou em organização: tem forração inteiramente de carpete e um fundo rígido. Pena que as dobradiças são "pescoços de ganso", o que limita ainda mais capacidade de carga.
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