Serviço
21.º Festival Força Livre de Arrancada
Data: 12 a 14 de dezembro
Local: Autódromo Internacional de Curitiba. Avenida Iraí, 16, Pinhais
Entrada: R$ 10 (sexta), R$ 20 (sábado), R$ 30 (domingo), R$ 70 (acesso aos boxes no domingo) e R$ 100 (acesso aos boxes nos três dias).
Informações: www.forcalivre.com.br.
O fim de semana que irá de 12 a 14 de dezembro será especial para os fãs de automobilismo em Curitiba. Ao longo dos três dias, a cidade receberá o 21.º Festival Força Livre de Arrancada, que é considerado por pilotos e amantes da modalidade como o mais importante do Brasil. Ao todo, o encontro reunirá mais de 360 competidores, que tentarão bater os recordes de cada uma das 20 categorias em jogo. Como nos outros anos, o público esperado é de até 40 mil pessoas.
Para esta edição, o festival contará com show de demolição, apresentações de bandas e carros mais preparados para correr na pista do Autódromo Internacional de Curitiba. Além disso, o encontro terá pilotos de destaque em algumas das categorias em jogo. "Os carros estarão mais evoluídos. Por isso, esperamos mais quebras de recordes. Esta é uma competição única, porque os veículos são preparados o ano todo só para o festival", conta o diretor da Força Livre, Adalberto Monteiro. Não por acaso, três semanas antes do evento as inscrições para participar das provas estavam esgotadas.
Competição acirrada
Neste ano, o clima de competição esquentará com a presença de alguns pilotos celebrados no país, como Sidnei Grandão Frigo, que corre pela categoria Dragster Top Alcohol, a mais rápida do festival; e Roderjan Busato, da Pro Mod, a qual conta com carros parecidos com os que vemos nas ruas, mas com uma configuração própria para as pistas.
O Camaro 1968 de Busato, por exemplo, possui uma carroceria de fibra de carbono e chassi de cromo-molibidênio, uma combinação de metais leves que fazem com que o carro voe nas pistas. Responsável pelo recorde da categoria Pro Mod no Brasil, o piloto bateu os 403 km/h em 6,17 segundos em 2012. Para alcançar esta marca, o competidor equipou o modelo com um motor Chevy V8 biturbo de 4 mil cavalos de potência. Quase todas as peças e componentes do modelo são importados.
Participante assíduo do evento, Busato o considera como o mais esperado da categoria. "Não tem nada igual na América Latina. A arrancada brasileira nasceu em Curitiba. As primeiras competições oficiais em pista foram aqui, o que fez com que o público pegasse gosto pela coisa", conta ele.
Outro nome de peso, mas na categoria Dragster, é Sidnei Frigo. Dono de um modelo completamente modificado, capaz de alcançar velocidades acima dos 300 km/h em poucos segundos, o corredor paulista volta a participar do festival depois de três anos de ausência. Para o autódromo, ele trará uma máquina com 7,6 metros de comprimento e 1,13 tonelada, com um motor V8 Allan Johnson aspirado de 4 mil cv. Alimentado por 90% de nitrometano e 10% de etanol, o veículo chega até os 396 km/h em 5,8 segundos.
Mas essa velocidade é pequena perto da que ele atinge nas provas que participa nos EUA, pela categoria Top Fuel. Lá, os velocímetros ultrapassam facilmente a marca dos 500 km/h. Mesmo com a experiência no exterior, Frigo não esconde a animação de retornar ao Autódromo curitibano. "Neste ano a categoria terá mais carros, mais competição. E quanto mais, melhor", acredita o piloto.
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