O serviço de táxi para deficientes ainda está muito longe de atender ao público curitibano. Apenas quatro carros adaptados, todos eles kombis, estão à disposição dos usuários. Este número reduzido faz com que o uso dos mesmos esteja restrito a uma agenda limitada provocando vários transtornos.
Este episódio demonstra que a pessoa com deficiência não terá a mesma liberdade de locomoção das outras pessoas que utilizam esse tipo de serviço. O transporte através de táxis fica restrito ao tratamento de saúde dos usuários. "A pessoa com deficiência, por exemplo, não pode usar um táxi desses para sair à noite, para um restaurante ou um cinema, por exempla", afirma Mauro Nardini.
O presidente da Associação dos Deficientes Físicos do Paraná faz uma comparação com São Paulo, onde já existe um serviço oferecido pela prefeitura, em que vans, pertencentes ao município, acabam prestando serviço gratuito, no transporte de pessoas com deficiência para tratamento de saúde.
O gerente de serviço de táxis da Urbs, José Carlos Gomes Filho, afirma que estão sendo feitos estudos para detectar a demanda para esse tipo de serviço e, se for constatada a necessidade de ampliar, serão oferecidas mais vagas por meio de licitação. "Curitiba já chegou a ter oito táxis adaptados, mas foi justamente a falta de procura que reduziu o número de carros disponíveis", afirma. (EF)
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