Carlos Gohsn, CEO da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, faz a apresentação mundial do K-ZE.| Foto: Renyere Trovão / Gazeta do Povo

Renault apresentou nesta segunda-feira (1) o conceito K-ZE, a versão elétrica do subcompacto Kwid. O avant-première mundial ocorreu em Paris, à véspera do salão mais charmoso do mundo, que abre as portas na capital francesa nesta terça-feira (2).

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Curiosamente, a novidade não estará na feira. A explicação pode estar no foco que a fabricante pretende dar ao K-ZE, vendendo-o como o primeiro carro elétrico ‘popular’ do mundo, voltado para os mercados emergentes.

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Por isso a sua estreia não ocorrerá na Europa e sim na China, atualmente o país que mais aposta no segmento elétrico de baixo custo, segundo destacou Carlos Ghosn, CEO da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, durante a apresentação.

O lançamento no mercado chinês será em 2019, migrando no ano seguinte para a Índia, onde o Kwid já é um sucesso. 

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Apresentação mundial do K-ZE, a versão elétrica do Kwid.<br> 

Depende do Rota 2030

O Brasil também está nos planos da Renault e a venda do K-ZE em solo nacional  fica condicionada aos incentivos do novo regime automotivo Rota 2030 para o segmento de 'carros verdes'.

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A montadora não adianta quando o ‘Kwid elétrico’ chegará ao mercado brasileiro, mas prevê algo próximo a 2022.

“Produto a Renault tem, só faltam as condições favoráveis para investir na tecnologia”, sinalizou Caíque Ferreira, diretor de Comunicação da Renault do Brasil, presente na apresentação em Paris.

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O avant-première mundial do K-ZE foi feito em Paris, à véspera do salão do automóvel na capital francesa.<br> 

No fim de 2017, Ghosn já havia ventilado essa possibilidade caso o modelo seja bem-sucedido na China. “Não há porque não lançá-lo também no Brasil, Índia e Oriente Médio”, observou à época.

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Resta saber se em versão elétrica ele terá um preço acessível no país, seguindo a fórmula usada no Kwid convencional. 

“Em três anos anos será um carro global e acessível. Que poderá entrar em qualquer mercado, seja na Europa ou países em desenvolvimento.”

Carlos Ghosn, CEO da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi

Mais potente e equipado

O conceito traz as linhas de como será o subcompacto elétrico que estreará na China em 2019.<br> 

A  Renault não deu detalhes sobre o K-ZE, apenas informou que ele possui uma autonomia de 250 quilômetros, considerada a melhor entre os carrinhos urbanos movidos a eletricidade. 

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De acordo com Ghosn, o projeto foi desenvolvido numa parceria entre equipes da Renault na França e na China, e que seu preço será bastante competitivo com os modelos similares no mercado chinês. 

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“Vamos oferecer um produto mais potente e equipado, com recursos pouco comuns ao segmento popular, como frenagem automática, sensor de estacionamento e câmera de ré”, pontuou o CEO da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi.

A estreia no mercado brasileiro deve acontecer somente próximo a 2022.<br> 

Avalanche elétrica

Além do K-ZE, o executivo também anunciou que a Renault irá lançar nove carros elétricos na China até 2022, em reposta ao forte crescimento deste mercado no país asiático nos últimos anos - já é um dos maiores consumidores no mundo de automóveis movidos a energia limpa.

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O chefão da aliança disse que o grupo pretende solidificar a liderança em vendas de veículos ‘verdes’ na Europa com a lançamento até 2020 de versões híbridas do ClioCapturMégane.

*O jornalista viajou a convite da Renault
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