Ao contrário dos campeonatos europeus de Super-Truck, nos quais os caminhões são projetados especialmente para corrida, no Brasil os caminhões do Brasileiro de Fórmula Truck são uma adaptação a partir dos modelos de estrada, submetidos a um processo capaz de transformá-los nas velozes máquinas que estarão na pista do Autódromo Internacional de Curitiba hoje, às 14 horas, na 7.ª etapa da temporada 2005.

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O veículo é desmontado por inteiro, deixando-o apenas com as longarinas – as duas vigas de aço que, junto com as travessas, formam o chassi. A potência do motor pula de 420 cv para quase 1.000 cv. As modificações mais radicais são feitas na cabine. O painel, por exemplo, dá lugar ao contagiros e aos relógios de temperatura de água e óleo e de pressão do turbo.

Já a quinta roda (engate da carreta) é em fibra de vidro, diferente da do caminhão original, feita de aço. É obrigatório o uso desse acessório para não descaracterizar o cavalo mecânico. O câmbio é um dos poucos itens que permanece o mesmo nos dois modelos.

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