Apesar de muito utilizadas para trabalho, as picapes médias também conquistam consumidores que preferem apenas rodar na cidade com um veículo mais robusto, sem se preocupar com buracos e vias irregulares.
E para quem está disposto a entrar neste segmento ou renovar o modelo da garagem, a KBB Brasil, empresa especializada na cotação de veículos, divulgou estudo que mostra a desvalorização das picapes no mercado durante dois anos de uso.
A ideia é auxiliar motoristas que ainda não conseguiram decidir qual modelo ou versão comprar.
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O levantamento (veja o ranking abaixo) engloba picapes médias flex e a diesel. Na primeira opção, existem apenas três modelos no segmento: Chevrolet S10, Toyota Hilux e Ford Ranger.
Para quem está de olho na Ranger, saiba que as versões mais caras não aparecem na análise devido às altas taxas de desvalorização.
Por exemplo, a versão XLT 2.5 Flex 4x2 desvaloriza 11,10% no primeiro ano e 23,45% no segundo ano de uso. Já a XLS perde 11,54% de valor no primeiro e 18,77% no segundo ano de uso.
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Segundo a a apuração da KBB, a picape flex que menos desvalorizou nos dois primeiros anos de uso foi a S10 2.5 LTZ 4x4 automática, que apresentou 5,6% de queda no primeiro ano e 11,26% no segundo. As versões da S10 ocupam os quatro primeiros lugares do ranking.
Outro modelo flex de destaque foi a Hilux. A configuração SR 2.7 4x2 automática desvalorizou 9,82% no primeiro e 13,13% no segundo ano de uso. Sua versão 4x4 teve 7,47% de queda no valor no primeiro ano de uso e 13,16% no segundo.
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Já a opção com motor turbodiesel predomina no segmento. E a depreciação é bem menor que na flex. A campeã neste quesito foi a Volkswagen Amarok 2.0 Highline automática,registrando somente 1,94% de desvalorização no primeiro ano e 6,45% no segundo ano de uso.
Na outra ponta do ranking aparece mais uma vez a Ford Ranger. A maior queda no preço é da versão 2.2 XL 4x4, com 29,09% de perda no valor em um ano e 35,53% em dois anos de uso, seguido da 2.2 XLS 4x4, com 22,2% e 32,36% de desvalorização, respectivamente.
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