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Spin foi lançada para substituir dois modelos produzidos pela Chevrolet, a Zafira e a Meriva, que não vinham alcançando bons resultados de vendas | Divulgação/Chevrolet
Spin foi lançada para substituir dois modelos produzidos pela Chevrolet, a Zafira e a Meriva, que não vinham alcançando bons resultados de vendas| Foto: Divulgação/Chevrolet
  • O visual da grande carroceria fica compro- metido por causa da traseira que é estreita e destoa do conjunto
  • O câmbio automático de seis velocidades é o mesmo que equipa o Chevrolet Cruze
  • Na versão de cinco lugares, o porta-malas comporta 710 litros. Na de sete, cai para 162 litros. Com o rebatimento dos bancos, a capacidade sobe para 1.668 litros

A manobra parecia arriscada – lançar um modelo para substituir dois –, mas deu certo. A Chevrolet está comemorando, pelo segundo mês, o sucesso de vendas da Spin, que chega para ocupar o lugar que era da Meriva e da Zafira. Há razões para isso: o modelo entrega o que promete por um preço competitivo. A versão de entrada, a LT, com cinco lugares e câmbio manual, custa a partir de R$ 44.590. Já a LTZ, com sete lugares e transmissão automática, sai por R$ 54.690.

Quando o modelo foi lançado, no fim de junho deste ano, a montadora informou que a expectativa era vender 3 mil unidades por mês. Em agosto já foi alcançada a marca de 4.503 emplacamentos, segundo dados da Fenabrave, entidade que reúne as concessionárias, e no mês passado foram 3.644 carros. A Spin não só começou com desempenho melhor do que os modelos que substituiu, como também assumiu a liderança no segmento de minivans.

Meriva e Zafira deixaram de ser produzidas em julho. Este ano, a Zafira, lançada em 2001, não apareceu no ranking dos 50 modelos mais vendidos no país. Já a Meriva – que estava no mercado desde 2002 – figurou nessa lista até agosto. Em oito meses foram vendidas 10.935 unidades, uma média de 1.366 por mês.

De fora

A Chevrolet Spin, classificada como minivan, parece mais um utilitário esportivo. O modelo divide a plataforma com o sedã Cobalt e tem o mesmo espaço entre-eixos, que é de 2,62 metros. O comprimento é de 4,36 metros e a largura da carroceria é de 1,73 metro. E quando se pensa nos seus concorrentes, a impressão é de que ela é maior.

O visual da grande carroceria só fica um pouco comprometido por causa da traseira que é estreita e destoa do restante, além de ter lanternas pequenas. Mas isso garante espaço vertical maior e melhor aproveitamento dos sete lugares. Lá atrás, crianças ficam bem acomodadas e também não é ruim para adultos, embora a posição do encosto do banco não permita que o corpo fique bem acomodado. Rodando com o carro, algumas pessoas chegaram a questionar se a lateral estava amassada porque os vincos e volumes passam essa impressão.

Independentemente do visual, questionável para alguns, a Spin é um carro para a família. Muito bem acomodadas vão cinco pessoas, com duas na fileira do meio e uma na última. Mais do que isso, o conforto já fica um pouco comprometido e a situação passa a ser semelhante a de um carro menor. Mas os dois bancos da fileira de trás só podem ser usados se a família não precisar do porta-malas porque, nesse caso, o espaço para bagagens fica muito limitado.

Na versão LT, de cinco lugares, o porta-malas comporta 710 litros. Na LTZ (sete lugares) cai para 162 litros. Com o rebatimento dos bancos, a capacidade sobe para 1.668 litros. E para completar o perfil que agrada as famílias, a Spin conta com 32 porta-trecos espalhados pela cabine, segunda conta da montadora.

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