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Motos e quadriciclos terão de enfrentar um percurso de 8.937 quilômetros, incluindo as temidas dunas do Deserto de Atacama | Donizetti Castilho e David Santos Jr / Divulgação
Motos e quadriciclos terão de enfrentar um percurso de 8.937 quilômetros, incluindo as temidas dunas do Deserto de Atacama| Foto: Donizetti Castilho e David Santos Jr / Divulgação

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Motos, carros e caminhões no grid

O grid da 32ª edição do Rally Dakar conta com 279 motos e quadriciclos, 140 carros e 52 caminhões. Em 15 etapas, eles percorrerão 9.030 quilômetros, sendo 4.810 quilômetros de especiais (Carros e Caminhões), e 4.717 quilômetros de especiais (Motos e Quadriciclos). Durante essa trajetória, as cidades que receberão o acampamento do evento serão Buenos Aires, Córdoba, La Rioja, Fiambalá, San Juan, San Rafael e Santa Rosa, na Argentina, e Copiapó, Iquique, La Serena e Santiago, no Chile.

Apesar da mudança de cenário, o Rally Dakar não perde seu encanto. Depois do cancelamento da prova de 2008, os organizadores abandonaram a África e fizeram a edição 2009 na Argen­tina e Chile. O sucesso foi tanto que decidiram realizar a prova de 2010 também em solo sul- americano, porém em busca de novas aventuras. O roteiro do Rally Dakar 2010, que começa em 1.º de janeiro largando da capital argentina, Buenos Aires, vai ser no sentido anti-horário. Diferentemente do percurso deste ano, os competidores seguirão rumo ao norte do Chile até Iqui­que e depois descerão pelo país da costa do Pacífico enfrentando as temidas dunas e a aridez do Deserto do Atacama. Atravessa­rão novamente a Cordilheira dos Andes e encerrarão a prova na capital argentina – o chamado laço.

Depois de 8.937 km para mo­­tos e quadriciclos e 9.030 km para carros e caminhões, aqueles que resistirem ao rali mais difícil do mundo podem comemorar o feito em 17 de janeiro nas ruas de Buenos Aires. Trechos cronometrados diferentes para carros e motos é outra novidade desta 32.ª edição do Dakar.

Apesar do número expressivo de 372 competidores – 184 motos e quadriciclos, 138 carros e 50 caminhões – neste Dakar 2010, haverá 25% menos participantes do que na edição passada, em função da crise financeira mundial. Mesmo assim, a participação brasileira na prova será recorde: ao todo 25 pilotos vão representar o Brasil – sete deles nas motos e um na categoria qua­­driciclo.

Entre os pilotos de duas rodas, quatro estreantes no Dakar: Tia­go Fantozzi (KTM), que já faturou o Rally dos Sertões, Vicente de Benedictis Neto (KTM), Adriano Pereira (Husqvarna) e Antonio Sequeira (KTM). Completam a lista, Carlos Ambrosio (KTM), Bernardo Bonjean (Husaberg) e Rodolpho Mattheis (Equipe Petrobras Lubrax) que vai pilotar uma KTM em busca do bicampeonato na categoria Maratona. Carlos Collet vai pilotar um quadriciclo Can-Am.

Nos carros, a lista também é grande. Destaque para o piloto Maurício Neves e o navegador Clécio Maestrelli que vão participar em um Volkswagen Touareg oficial de fábrica. O ex-piloto de motos Jean Azevedo vai novamente pilotar um Mitsubishi e o experiente Klever Kolberg vai inovar competindo com um Mitsubishi Pajero Sport alimentado por etanol, na categoria experimental. Outro veterano do deserto, André Azevedo da equipe Petrobras-Lubrax, vai no­­vamente disputar as primeiras posições da categoria caminhões com um Tatra ao lado do navegador Maykel Justo.

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