Saiba Mais
Evite danificar o veículo em ruas alagadas
Os danos mais comuns nessas circunstâncias são provocados por buracos nas pistas encobertos por lâminas de água. Rodas, pneus e suspensões são as principais vítimas. O custo mínimo no caso de suspensão quebrada não é inferior a R$ 500.
Motoristas que insistem em atravessar áreas alagadas podem ter dor de cabeça com o motor. A água aspirada pode provocar danos nos pistões - responsável direto pela "força" do motor - e bloco, espécie de "carcaça" do motor. O custo mínimo, dependendo do modelo, pode ser de R$ 3.000.
Se a água atingir a parte elétrica do carro, o veículo corre risco de sofrer pane provocada por curto.
Junto com a estação mais quente do ano vêm as chuvas tropicais e, por consequência, os já conhecidos problemas de enchentes e alagamentos em ruas e avenidas das cidades. O número de acidentes de trânsito tende a aumentar em dias de chuva. E para quem dirigir no meio de um temporal, ou mesmo com a pista molhada, os especialistas recomendam calma, prudência e muito cuidado.
As recomendações básicas, independentemente de uma chuva fina ou uma pancada, são diminuir a velocidade, acender o farol, ligar o limpador de para-brisa, o desembaçador e manter a distância de pelo menos dois carros em relação ao automóvel à frente.
Segundo Cacá Clauset, um dos coordenadores do curso Test Drive Direção Segura da Fiat, o principal perigo em dias de chuva está sempre camuflado. Trata-se da aquaplanagem, quando o pneu perde contato com o solo e fica sem aderência, sem controle nenhum. "Nessa situação, se o carro não te obedece, só resta rezar", diz Clauset. O efeito ocorre por excesso de água no solo, quando os pneus estão gastos ou carecas e a velocidade é excessiva.
Para evitar um acidente assim, o instrutor recomenda "jamais frear bruscamente". O ideal é desacelerar e deixar que a força da gravidade coloque o carro em contato com o asfalto. Outra dica é sempre olhar pelo retrovisor.
"Se o pneu deixar um rastro grosso no asfalto, por uma boa distância, significa que ele não está numa situação perigosa. Agora, se as marcas estão muito próximas ao automóvel ou não existem, infelizmente se está perto de um possível desastre".
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião