A Mercedes-Benz finalmente incluiu o Brasil no mercado consumidor do seu cupê CLC 200 Kompressor. Lançado em 2008, o modelo é produzido na planta de Juiz de Fora (MG) com cerca de 15% de peças e 70% de partes em aço feitas por aqui. Até então, era direcionado apenas à exportação. A estratégia alemã no país é vender uma proposta mais despojada e esportiva da marca (o carro é quase um 2+2, ou seja, leva duas pessoas na frente e mais duas atrás) e assim atrair pessoas que, até então, não cogitavam comprar um modelo da estrela de três pontas. Seu preço: R$ 127,9 mil, na concessionária Divesa, em Curitiba, R$ 14,1 mil mais barato que o irmão sedã. Seus principais concorrentes são o Volvo C30, Audi A3 Sportback e BMW Série 1.
O pacote "Brasil" do CLC traz apenas uma opção de motorização (para exportação são ao todo cinco). O esportivo mineiro vem equipado com um motor 1.8 a gasolina, capaz de entregar 184 cavalos de potência e 25,5 kgfm de torque (força) já a partir de 2.500 rpm. O leque de cores é enorme e vai do vermelho vivo aos tradicionais preto e prata.
Diferente das versões destinadas a outros mercados, o CLC à venda no país, por ora, não vem equipado com itens básicos de carros da Mercedes, como sensor de estacionamento, bancos e volantes com ajuste elétrico e vidros elétricos com temporizadores. Segundo a fabricante, a retirada dos equipamentos teve como objetivo reduzir o preço final do carro e, assim, torná-lo competitivo. Além disso, não há luz de cortesia nos para-sóis e o botão da temperatura do ar-condicionado é analógico.
Apesar da ausência desses requintes, o interior mantém a qualidade esperada de um modelo da marca. Destaques para o volante multifuncional de três raios e acabamento de alumínio escovado, os bancos esportivos com forração parcial de couro, o sistema de som com Bluetooth e entrada auxiliar para MP3 e ar-condicionado dual-zone. O painel é inteiramente revestido com material espumado.
Por fora, o carro herdou alguns traços do seu antecessor, o Sports Coupé, mas readaptados para o novo modelo. As lanternas traseiras , por exemplo, ficaram mais baixas e largas. Uma faixa com 24 LEDs, que serve como break-light, também faz referência a uma peça do antecessor. A dianteira segue o padrão da Classe C, com a estrela de três pontas ao centro da grade frontal. A lateral ascendente realça as marcantes rodas de 17 polegadas.
* * * * * * * *
O jornalista viajou a convite da Mercedes-Benz.
Alcolumbre no comando do Senado deve impor fatura mais alta para apoiar pautas de Lula
Zambelli tem mandato cassado e Bolsonaro afirma que ele é o alvo; assista ao Sem Rodeios
Entenda o que acontece com o mandato de Carla Zambelli após cassação no TRE
Sob Lula, número de moradores de rua que ganham mais de meio salário mínimo dispara
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião