Em novembro de 1991, a Honda apresentava ao mundo a CBR 900RR Fireblade. A superesportiva foi a sensação do Salão de Milão daquele ano e revolucionou o segmento no ano seguinte, quando chegou às lojas. As outras motocicletas superesportivas da época tinham um motor de quatro cilindros potente e eram muito rápidas, mas apenas nas retas e tinham um peso excessivo.
A equipe de engenheiros da Honda, liderada pelo mítico Tadao Baba, considerado o pai da linhagem Fireblade, trabalhou no sentido contrário: reduzir o peso da CBR 900RR para conseguir mais velocidade. Desde então, evoluções sucessivas do modelo acumularam inúmeros desenvolvimentos e avanços técnicos, mantendo-se, no entanto, fiel à definição original de um equilíbrio total entre potência e controle.
Agora que a oitava geração da Fireblade o modelo 2012 da CBR 1000RR acaba de desembarcar no Brasil, a filosofia continua a mesma: apostar em uma ciclística ágil e equilibrada para superar modelos até mais potentes, porém não tão fáceis de controlar. A ideia original de "controle total" da primeira CBR 900 RR foi mantida ao longo das diversas gerações do modelo por meio de um desenvolvimento contínuo de novas tecnologias e mesmo com a mudança da capacidade cúbica do motor de quatro cilindros em linha desde 1992, quando tinha 893 cm³ de capaci
dade, a Fireblade já teve motores com 919 cm³, 929 cm³, 954 cm³, 998 cm³ e o atual 999 cm³. Sempre o aumento de capacidade e potência foi acompanhado de avanços no quadro, freios e suspensões.
Nova Fireblade 2012
O modelo 2012, que foi lançado agora no Brasil, traz como principal novidade um novo conjunto de suspensões. Ganhou ainda novas rodas, a carenagem superior e os faróis foram remodelados, além de um painel de instrumentos mais completo.
Porém, diferentemente de outros fabricantes, que adotaram controle de tração e modos de mapeamento do motor, a Honda optou pela tradição. Manteve apenas os freios C-ABS, controlados eletronicamente
O propulsor manteve-se o mesmo quatro cilindros em linha de 999,8 cm³ de capacidade, DOHC, 16 válvulas e refrigeração líquida, que produz 178 cavalos de potência máxima a 12.000 rpm e 11,4 kgfm de torque máximo a 8.500 rpm.
A Honda decidiu adotar rodas de liga leve de 12 pontas, em vez das anteriores de apenas três. Mais rígidas, a marca assegura que as novas rodas, além de mais bonitas, devem beneficiar a pilotagem em conjunto com as novas suspensões. Para completar a Honda modernizou o painel de cristal líquido. Totalmente digital, a tela de LCD traz contador de voltas, conta-giros com quatro modos de visualização e o útil indicador de marcha engatada.
O modelo 2012 da superesportiva de 1.000 cc da Honda será comercializado em três cores: branca com detalhes em azul e vermelho; vermelho com detalhes em branco e preto; e totalmente preta. Estará à venda em duas versões: standard nos três esquemas de cores por R$ 56.900; e com C-ABS apenas na cor vermelha por R$ 62.900.
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