Design
Visual ousado
Como se não bastasse ser divertida de pilotar e ter um motor elástico, a Ducati Hypermotard traz ainda um design pra lá de ousado, mas com bom gosto. Nas ruas , não havia quem não virasse o pescoço para admirar o modelo. Do para-lama integrado ao farol às duas ponteiras de escape localizadas sob o banco e que emitem um som compassado, tudo é bastante harmônico e ao mesmo tempo inusitado nessa Ducati. O guidão tem protetores de mão que trazem as setas (de LED) integradas. Os espelhos retrovisores ficam instalados nas extremidades e são retráteis. Apesar de a solução funcionar esteticamente, os espelhos são pouco práticos e com eles abertos torna-se impossível circular entre os carros.
O painel digital é bastante compacto, porém completo traz velocímetro, tacômetro, relógio, hodômetros e até cronômetro. Os punhos são ergonômicos e muito bem construídos. Tudo na Hypermotard, aliás, conta com o mesmo refinamento de outros modelos da marca italiana. Por tudo isso, esse modelo de Borgo Panigale é mais que uma supermotard. Até mesmo no preço: R$ 42.900 sem frete.
Além do visual diferenciado, as motocicletas do estilo supermotard se propõem a oferecer uma pilotagem ágil e divertida. Levando essa proposta ao extremo, a Ducati acertou em cheio ao nomear sua supermotard de Hypermotard, afinal ela oferece um design pra lá de agressivo, muita agilidade e diversão de sobra. Ainda mais nesse modelo "caçula", que desembarca agora no Brasil, a Hypermotard 796. Equipada com o Desmodue, mais recente propulsor da fábrica de Borgo Panigale, a 796 tem torque suficiente para levantar a roda dianteira sem auxílio da embreagem e potência em altos giros para chegar aos 200 km/h.
O novo motor não é apenas uma versão anabolizada da Monster 696. Pistão, virabrequim, cárter, tudo é novo, até mesmo a central eletrônica. Oferece comportamento suave e extremamente elástico, sem renunciar à tradicional arquitetura de dois cilindros em "L" da Ducati com refrigeração a ar. O motor de 803 cm³ produz 81 cv de potência máxima a 8.000 rpm e 7,7 kgfm de torque a 6.250 rpm.
Outra bem-vinda novidade no conjunto motriz dessa italiana é a embreagem multidisco em banho de óleo com acionamento hidráulico. Bem mais silenciosa e de mais fácil manutenção que as embreagens a seco usadas em outras Ducati, o componente ainda conta com o sistema APTC (Adler Power Torque Clutch). Ou seja, a moto tem embreagem deslizante, que evita trancos e derrapagens em reduções de marchas. Sem falar que o sistema demanda bem menos esforço para ser acionado.
Pilotagem divertida
Entretanto, a principal qualidade da Ducati Hypermotard 796 não aparece nas fichas técnicas: essa moto italiana é muito gostosa e divertida de pilotar. Praticamente um brinquedo. Grande parte do prazer e da diversão vem exatamente do conjunto motriz: motor elástico, embreagem mais macia e câmbio de seis marchas bem escalonado.
Não importa se o motociclista é iniciante ou mais experiente, vai curtir pilotar a dócil Hypermotard 796. Quer brincar de empinar em primeira marcha sem "queimar" a embreagem? O motor tem força para isso. Prefere rodar em baixas rotações em uma marcha alta só para desfilar o brinquedo italiano? Com a Hypermotard também é possível. Bastante versátil nesse quesito, a Hypermotard 796 é uma excelente moto para o uso urbano, mas que também adora se divertir nas curvas de uma estrada sinuosa.
Além do novo motor, de menor capacidade, a 796 se juntou à família Hypermotard em 2009 como uma opção mais acessível que a versão de 1100 cm³. Acessível no preço e também na pilotagem. Com um banco a apenas 825 mm do solo e pesando somente 167 kg (a seco), essa Hypermotard caçula é amigável para os menos experientes e mais baixos. Com um guidão largo, posição de pilotagem ereta e banco confortável, a motard 796 esbanja agilidade e maneabilidade, sem deixar de lado um pouco de esportividade para contornar curvas.
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