A fábrica do Grupo Effa no Uruguai, responsável pela montagem dos modelos chineses Lifan 320 e 620, paralisou a produção por excesso de estoque. Cerca de 3 mil carros estão no pátio. Segundo informou a empresa, a decisão nada tem a ver com o aumento da cobrança de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) no Brasil sobre veículos importados. Ontem (27/9) o Ministério da Fazenda informou que o governo brasileiro se comprometeu a adotar "no prazo mais breve possível" as medidas necessárias para que os veículos produzidos ou montados no país vizinho sejam liberados do aumento do imposto -- isso inclui também a Chery, que monta por lá o jipinho Tiggo e os hatches Face e QQ. Inicialmente, escaparam do aumento automóveis produzidos na Argentina e no México.De janeiro a agosto foram vendidas no atacado o total de 2.516 unidades do Lifan 320 e 620, sendo que o melhor mês foi maio, com quase 700 carros comercializados. Ou seja, o estoque supera todo volume negociado no ano. Os 400 funcionários da fábrica foram demitidos, já que o grupo não pode estabelecer um prazo para a normalização dos estoques tudo depende da demanda do mercado. Parte dos trabalhadores será recontratada quando a linha de montagem for reestabelecida, comunicou a Effa.Os carros vêm da China desmontados, no chamado sistema CKD. A importadora reforça que os modelos Effa não são afetados pelo problema, já que o grupo compra os veículos de diversos fabricantes chineses e revende no Brasil sob a marca.
IPI
O governo elevou recentemente em 30 pontos percentuais as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis que tenham menos de 65 por cento de peças e componentes produzidos no país ou no Mercosul, em uma tentativa de proteger a indústria local dos produtos importados. A alta valerá até dezembro de 2012.
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