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America Ferrera interpreta "Uggly Betty" | Divulgação
America Ferrera interpreta "Uggly Betty"| Foto: Divulgação

Vantagem - Seguro delas é até 20% mais baixo

As mulheres pagam entre 15% e 20% menos pelo seguro de seus veículos em comparação aos motoristas homens. Segundo dados das seguradoras, elas são mais cautelosas no trânsito e dirigirem em velocidade mais baixa que os homens. Por conta disso, as motoristas se envolvem em um número menor de acidentes, ganhando maior credibilidade. Mesmo que sofram uma colisão, em geral os danos são menores que os causados por condutores homens.

Curiosidades

• No Paraná, até o fim de 2006, 927.307 mulheres tinham carteiras de motorista expedidas pelo Detran. Esse número representava menos da metade do total de motoristas do sexo masculino, que chegava a 2.510.163.

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Carro para "mulherzinha" que nada! Elas não querem saber de automóveis rotulados como femininos. Buscam veículos bacanas, com design arrojado, que sejam principalmente seguros e funcionais. Os dois últimos quesitos, inclusive, têm muito a ver com o fato de conciliarem o trabalho com as obrigações de dona de casa, inclusive de levar os filhos para atividades. Outro desejo captado pela indústria automotiva foi o das motoristas se imporem no trânsito – o que foi traduzido na criação de veículos mais altos, garantindo para elas uma sensação de maior controle e segurança ao dirigir.

"Com a posição de direção elevada, os outros motoristas te respeitam mais no trânsito. Os homens não fecham a tua frente", confirma a empresária Paula Dall’Oglio, 46 anos, proprietária de um jipe Hyundai Tucson. Ela conta que, depois de experimentar esta sensação de "poder" de um modelo alto, não quer mais ter carro "baixinho". Outra facilidade que Paula descobriu foi o câmbio automático. "É preciso aprender a dirigir de novo, mas depois que você pega todas as manhas não quer mais voltar para o mecânico", diz, salientando que o carro automático não é mais fácil e sim mais confortável.

A técnica contábil Júlia Coelho de Mello, 57 anos, dona de um Ford EcoSport, buscou um carro com desenho mais agressivo e que demonstrasse ser mais forte. Para ela também faz bastante diferença a altura do carro, assim como as posições reguláveis do banco e da direção. Júlia detesta dirigir atrás de ônibus e caminhões, mas a diferença de altura melhora a sua visibilidade. Desmentindo a crença popular de que só homens são ligados em carros, ela está equipando seu jipe para ficar "completinho". Como tem estatura média, quer colocar estribos que facilitem sua subida, sem causar danos à borracha da porta. Além do rack de série, pretende instalar na frente pára-choques de impulsão (quebra-mato) que dará um toque mais arrojado ao utilitário esportivo.

O amplo espaço interno da sua Citroën Picasso 2.0 foi o que mais agradou à empresária Elenise Moscalewsky, 41 anos. Outros pontos positivos são o tamanho do porta-malas (para a bagagem da família), o conforto do encosto de cabeça e do carro em geral. "Na hora que preciso do motor, ele responde à altura", acrescenta ela. Alguns acessórios que chamaram sua atenção na compra da minivan foram o suporte de bicicletas e o aparelho de DVD, que distrai as filhas.

"O primordial para mim é a segurança do carro, especialmente porque transporto meus filhos", afirma a bacharel em Direito Luciana Richa, 36 anos. Ela dirige uma Chevrolet Meriva 1.8 Flex e diz que o monovolume está correspondendo às suas necessidades, ou seja, fazer compras e levar os filhos à escola. Como mãe, Luciana considera importante o sistema de travamento de portas e também que os bancos sejam em couro, para facilitar a limpeza quando alimentos e bebidas são derrubados. Para ela, itens de conforto fazem a diferença, como o ar-condicionado digital e controle remoto para o rádio.

De olho nelas

As montadoras garantem que não existem carros criados especialmente para mulheres, mas reconhecem que há algumas soluções internas que foram projetadas de olho no público feminino. É o caso das maçanetas das portas concebidas para não quebrar as unhas, a utilização de tecidos suaves que não desfiem as meias de nylon, além da criação de diversos porta-trecos. Paula Dall’Oglio é a prova viva de que elas realmente gostam destes pequenos e diversos espaços. "O carro é minha segunda casa. Assim estes porta-trecos são importantes para deixar tudo nos devidos lugares", justifica ela. Além disso, existem modelos que trazem um gancho próximo ao porta-luvas para pendurar a bolsa e também um lugar para guardar objetos embaixo do banco do passageiro.

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