Para andar depressa é preciso muita paciência. A compra de uma Ferrari zero-quilômetro, hoje, envolve uma espera de até 24 meses, da encomenda ao recebimento. É o dobro da espera considerada normal pelos clientes da fábrica, que era de aproximadamente um ano.
Com a produção limitada intencionalmente em cerca de 6 mil unidades por ano, os carros da Ferrari estão conquistando novos clientes, especialmente de países do Oriente Médio e da Ásia, o que resulta no aumento da fila de espera.
A China, onde estão sendo vendidas mais de 150 Ferraris por ano, é um dos novos clientes. Milionários russos, por sua vez, compraram mais de 60 unidades no ano passado. Embora não sejam números muito elevados, são significativos porque os dois países, até pouco tempo, serem território totalmente inexplorado pela Ferrari. A demanda e o poder aquisitivo dos potenciais compradores está criando um mercado paralelo para os modelos novos da marca, que são revendidos com ágio por compradores profissionais, o que causa um certo desconforto para a fábrica, que preferiria dar prioridade no atendimento a seus clientes tradicionais. Os Estados Unidos são o principal importador da Ferrari, absorvendo 28% de sua produção de carros de rua.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião