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Capota do carro é de lona e pode ser totalmente acionada num botão até os 80 km/h | Divulgação/Fiat
Capota do carro é de lona e pode ser totalmente acionada num botão até os 80 km/h| Foto: Divulgação/Fiat
  • Com a capota aberta, o teto dobrado anula quase que totalmente a visibilidade do retrovisor interno
  • O modelo da Fiat é o convesível mais barato à venda no Brasil
  • Transmissão automática é de seis velocidades

Lançado em outubro do ano passado no Salão do Automóvel de São Paulo, o Fiat 500 (Cinquecento) sem capota ainda está longe das concessionárias da marca em Curitiba. Depois de fazer o pedido, o consumidor irá esperar de dois a três meses para colocar o carrinho que é produzido no México na garagem. Atualmente esbarrando na casa dos R$ 60 mil, o 500 Cabrio é o conversível mais em conta do mercado e também é a sexta versão da sua família.

Baseado na versão mais equipada, a Lounge, o 500 C é equipado com o motor 1.4 MultiAir a gasolina e só terá transmissão automática de seis velocidades. O conjunto desenvolve 105 cavalos e 13,6 kgfm a 3.850 rpm. Apesar de não ter a capota, o 500 C é mais pesado que seu equivalente fechado. São 1.176 kg, 23 kg a mais. O peso diferenciado é explicado pelos reforços estruturais na carroceria. De acordo com a Fiat, a coluna A, que faz a junção entre as portas e o para-brisa, foi reforçada. O para-brisa também foi alterado, para suportar maior torção. Na traseira, a última coluna foi totalmente refeita. Por baixo do carro, uma travessa no assoalho foi instalada junto aos pés dos passageiros. A marca afirma que as providências garantem a manutenção da mesma rigidez torcional das versões com capota e semelhante performance de segurança em caso de colisão.

O 500 C não é um cabriolet convencional que teve retirada a moldura lateral na parte superior da carroceria e no quadro das janelas. O Fiat rebate integralmente o teto, em dois estágios, mas as laterais continuam na mesma posição. A solução proporciona menor ruído interno e amplia a sensação de segurança quando a capota está recolhida. Por meio de um botão no teto, a capota elétrica é rebatida em duas etapas. O primeiro toque faz a tela de lona se abrir até a cabeça dos ocupantes do banco de trás. Com outro comando, as engrenagens rebatem o vidro traseiro, que fica ensanduichado pela lona, e os viajantes do assento traseiro ganham o céu.

O maior problema, no entanto, é que o motorista perde o auxílio do espelho retrovisor, já que a capota recolhida anula seu campo de visão. Apenas veículos de grande porte são vistos pela parte superior do espelho. Foi pensando nessa dificuldade que a Fiat acabou incluindo o sensor de estacionamento na lista de equipamentos.

O 500 C conta com rodas de liga aro 15 exclusivas, ABS com controle de tração e estabilidade, airbags frontais e laterais, ar-condicionado, volante de couro com comandos do rádio, Bluetooth, faróis com regulagem de altura e direção com assistência elétrica.

O carrinho pode receber ainda dois kits opcionais de equipamentos para reforçar o caráter exclusivo, além de um que amplia a segurança. O pacote Safety adiciona airbags de joelho para o motorista e de cortina por R$ 1.335. Já o kit Cabrio custa R$ 3.600 e dota o 500 de ar automático digital, som premium da grife Bose (dois tweeters, dois falantes, três woofers e amplificador), espelho interno eletrocrômico (antiofuscante), sistema Blue&Me de comandos por voz e telefonia Bluetooth, rodas aro 16, revestimento total de couro para o interior (todo preto ou nas combinações bege/branco ou vermelho/branco) e ainda a possibilidade de ter o teto de lona na cor vermelha (Cabrio II).

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