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Detroit (EUA) – A Nissan não ficou imune à síndrome da defasagem de seus modelos nacionais em relação às versões vendidas lá fora. Nem bem tinha lançado, em 2003, o XTerra feito no Paraná, no ano seguinte, a marca revelava nos Estados Unidos a nova geração do jipão – um descompasso que também se estende à picape Frontier. E – como pôde comprovar a reportagem do Caderno de Automóveis durante uma avaliação do XTerra reestilizado em Detroit (EUA) – o utilitário esportivo ficou muito robusto e agradável. Infelizmente, a subsidiária brasileira ainda não tem planos de produzir o modelo no país.

Com nítida inspiração no visual da picape Titan, de quem também herdou a plataforma F-Alpha, o novo XTerra até parece bem maior graças a suas linhas arrojadas. Na realidade, ele cresceu 5 cm no entreeixos, 7 cm na largura e 5 cm na altura. Além de mais espaço na cabine, o jipe também teve o interior inteiramente revisto, com destaque para o volante de três raios que parece ter saído diretamente de um conceito. Além disso, desapareceu o painel de instrumentos dividido em três nichos ovalados, dando lugar a um conjunto único. O console central, por sua vez, ganhou novos comandos e houve uma inversão na posição do ar-condicionado (que foi para baixo) e do som.

O XTerra ianque tem fôlego de sobra, tanto nas saídas como nas retomadas, graças ao seu motor a gasolina V6 4.0 de 250 cv. Esse propulsor faz uma boa dupla com o câmbio automático de cinco velocidades (também há a opção de câmbio mecânico de seis marchas). Quanto ao sistema de tração, enquanto no modelo brasileiro há uma alavanca para as trocas (4X2, 4X4 e reduzida), na versão norte-americana a mudança é feita num interruptor no painel. Vale lembrar que o modelo brasileiro é vendido a partir de R$ 114,9 mil com um motor turbodiesel eletrônico de 140 cv e transmissão manual.

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