• Carregando...
 | Reprodução YouTube
| Foto: Reprodução YouTube

Quase toda a pessoa que dirige carro sonha um dia sentar ao volante de algum modelo superesportivo e, se a conta bancária permitir, ter um garagem. Com Edimar Souza Goulart, de 28 anos, não é diferente . Morador de Rondonópolis (MT) - a 218 km de Cuiabá -, ele é fã de veículos possantes desde criança. 

Mecânico, e pintor nas horas vagas, o goiano que mora na cidade matogrossense há 14 anos ainda não conseguiu guardar dinheiro suficiente para acelerar o sonho de consumo. Mesmo assim isso não o impediu de tornar sua paixão uma realidade, dentro das suas possibilidades, é claro. 

>> PRF apreende Mustang comprado mais barato nos EUA e que chegou rodando ao Brasil

Edimar criou a sua própria Lamborghini Aventador, com as entradas de ar superdimensionadas, para-choques recortados e até um aerofólio esportivo. Tudo baseado em fotos e numa miniatura do modelo que um amigo possui.

A diferença é que a máquina italiana que virou atração na cidade não de passa de uma adaptação feita em cima de um Fiat Uno 2002, adquirido em 2016 por R$ 9 mil e que já está valorizado em pelo R$ 10,5 mil, o que não deixa de ser uma etiqueta bem inferior aos R$ 3 milhões pedidos por um Aventador original zero km no Brasil.

Reprodução Facebook /Arquivo pessoal

 

A transformação no ‘LamborgUno’, como o carro vem sendo chamado, já dura quase 1 ano e meio e está em fase final de construção. Ele pretende ainda cobrir o veículo com fibra de vidro para deixá-lo resistente à poeira e água. 

O motor também não foi mexido e continua a ser o modesto 1.0, de 66 cv, que acelera de 0 a 100 km/h em 15,2 segundos e alcança 151 km/h de máxima. Uma tartaruga perto do poderoso V12 de 6.5 litros, que rende 700 cv e cumpre o 0 a 100 km/h em rápidos 2,9 segundos, atingindo 350 km/h de máxima.

>> Vídeo: motorista destrói Ferrari logo após alugá-la

Reprodução Facebook /Arquivo pessoal

Edimar fez o trabalho todo sozinho e usou materiais simples para dar forma ao superesportivo, como isopor, chapas de alumínio, cantoneiras de ferro e de alumínio, além de massa corrida acrílica. O carro recebeu rodas e volante esportivos, mas, por ora, mantém o painel e os assentos do hatch da Fiat

O investimento para dar vida a sua Lamborghini já bateu quase os R$ 16 mil,  se somados os gastos com os materiais para dar vida à nova carroceria do Uno, a aquisição do próprio hatch e outros R$ 4 mil para arrumar a documentação do veículo à época, além de novos pneus para substituir os que estavam em estado deplorável.

O Fiat Uno 2002 de Edimar Souza, adquirido em 2016 por R$ 9,5 mil.

Segundo o mecânico o ‘LamborgUno’ só circula pelo bairro Cidade de Deus 1, onde reside. A ideia é regularizar a criação no Detran para que possa exibi-la também pela cidade. 

O órgão de trânsito exige um novo Certificado de Registro do Veículo (CRV) quando é feita qualquer tipo alteração nas características do veículo em relação a sua fabricação, como mudança de cor/ envelopamento, combustível, blindagem, etc. É necessário ainda uma vistoria de identificação veicular e a entrega de uma série de documentos. 

Ou seja, o morador de Rondonópolis levará um tempo até desfilar legalmente com o carro, ainda mais por estar desempregado e sem dinheiro para concluir o projeto. Apesar disso, o veículo já é bem famoso na região onde mora e é frequentemente assediado para tirar fotos.

>> Polícia apreende e destrói Ferrari 458 avaliada em R$ 2,5 milhões; assista

Versão original da Lamborghini Aventador. 
Divulgação
0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]