Um dos carros utilizados no clássico dos anos 1980, Curtindo a Vida Adoidado, irá a leilão nos Estados Unidos no fim de agosto. O modelo é um Modena Spyder California, que foi usado nas gravações do filme. Trata-se de uma réplica da Ferrari 250 GT Spyder California, modelo muito popular na década de 1960. Na época, o diretor John Hughes optou por utilizar a réplica nas filmagens feitas na rua.
O exemplar passou por uma restauração de 9 meses pelo próprio criador da Modena Design, empresa que produz o carro. Ainda não há previsão do valor que será vendido, mas o comprador também levará um certificado de autenticidade e outros itens utilizados no filme.
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Na última vez que um exemplar do filme foi negociado, em 2013, o valor alcançou a US$ 750 mil (algo em torno de R$ 2,8 milhões na conversão atual). Ainda assim é um valor bem menor ao obtido pela Ferrari 250 GT Spyder California autêntica usada no filme e negociada num leilão em 2008 por US$ 11 milhões (R$ 41,7 milhões nos dias de hoje). Somente perto de 100 unidades do modelo verdadeiro chegou às ruas.
A réplica é equipada com um motor Ford 4.7 V8, que chega a 400 cv, enquanto que o propulsor original da Spyder California era um 3.0 V12, de 280 cv.
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Dublê de carro
Quem já assistiu à comédia não irá esquecer a trama em que o protagonista Ferris, vivido pelo Matthew Broderick, convence Cameron (Alan Ruck) a emprestar a Ferrari do pai para dar uma voltinha.
Após um dia de passeio e muita diversão por Chicago, o superesportivo conversível retorna à garagem, mas acaba sendo destruído quando Ferris resolve tentar retroceder a quilometragem percorrida dando marcha ré com as rodas traseiras suspensas. O resultado disso só poderia ser ‘trágico’ para o dono do veículo (veja vídeo abaixo).
Nesta cena, muitos fãs da marca italiana e apreciadores de automóvel sentiram um soco no estômago ao ver um veículo de milhões de dólares virar sucata. Porém, assim como nas cenas perigosas o dublê entra em ação para não por em risco a vida do artista, também foram usadas réplicas do carro para os momentos mais ‘perigosos’.
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Segundo relatou o diretor John Hughes, a 250 GT California, fabricada entre 1953 a 1964, era cara demais para ser usada na cena de destruição ou que colocasse a integridade do veículo em risco. Por isso, apenas tomadas de inserção (secundárias) contaram com o exemplar original. Três réplicas com carroceria em fibra de vidro foram feitas pela Modena Design and Development, empresa californiana especializada na reprodução desse modelo.
No entanto, a motorização das cópias não tinha a assinatura da casa de Maranello. Tanto, que a cena em que Ferris deixa o carro com os dois funcionários do estacionamento precisou ser regravada várias vezes, simplesmente porque não se conseguia dar a partida.
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Aliás, uma outra réplica foi produzida para a gravação, mas apenas com a carcaça. Ela foi usada na cena final que sela o triste destino do carro.
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