Fiat mira top 5 em vendas e baixa preço do Argo em até R$ 6,4 mil

O Argo chegou ao mercado em junho de 2017 com o status de ser o principal lançamento da Fiat nos últimos anos, ao lado da picape Toro.

Sua missão era recolocar a marca italiana entre as mais vendidas no país no segmento de carros de passeio, como já fizera no passado recente o Palio, a quem sepultou juntamente com o Punto, e o Uno, ex-líder de mercado.

Passado quase dois anos, o hatch vem cumprindo a sua missão. Figura no top 10 de vendas desde 2018 e neste ano ocupa a 8ª posição no ranking.

Só não é o modelo mais emplacado da Fiat porque a polivalente picape Strada está à frente, no quinto lugar geral, com o Renault Kwid e Volkswagen Gol entre eles.

O Argo também vence a disputa particular com o seu principal concorrente, o Volkswagen Polo, abrindo quase 1 mil exemplares de vantagem no acumulado do ano.

Mas a montadora subiu a régua para o seu hatch mais importante na atualidade e traçou a meta de transformá-lo no quinto automóvel mais vendido no Brasil em 2019.

Por isso, a linha 2020 traz novidades no preço e no catálogo para atingir esse objetivo. Nas versões mais completas a tabela caiu até R$ 6,4 mil e a gama passa a contar com a versão aventureira Trekking, que, segundo a montadora, representará de 10% a 15% nas vendas do Argo.

“Acreditamos em cerca de 70 mil unidades vendidas do Argo até o fim do ano.”

Herlander Zola, diretor da marca Fiat.

A projeção do executivo é cerca de 10% acima do que emplacou o hatch em 2018 - 63 mil -, quando terminou na oitava posição, duas atrás do Polo. O quinto lugar no ano passado foi o Chevrolet Prisma, com 71 mil unidades novas nas ruas.

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Redução agressiva nas versões mais caras

Os maiores descontos na tabela do Argo para a linha 2020 estão nas configurações com o motor 1.8 E.torQ de 139 cv e 19,3 kgfm, que agora só vêm associadas ao câmbio automático de 6 velocidades - a opção 1.8 manual foi eliminada.

O preço da Precision automática reduziu de R$ 69.990 para R$ 63.590 - uma diferença de R$ 6,4 mil. Porém, a oferta mais camarada não veio de graça. A versão perdeu central multimídia Uconnect de 7” (agora opcional por R$ 2 mil), roda de liga leve aro 15 (virou acessório) e sensor de ré.

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Já a topo de linha HGT automática, que exibe um visual mais esportivo, está R$ 5 mil mais em conta, sendo vendida por R$ 69.990. Assim ele descola do VW Polo mais caro, o Highline 1.0 200 TSI (turbo), 128 cv e 20,5 kgfm, que custa R$ 75.820.

Nas versões intermediárias, a queda é um pouco menor. A Argo Drive 1.3, com 109 cv e 14,2 kgfm passa a ser vendida por R$ 53.690, R$ 2,9 mil a menos que na linha 2019. A variante com câmbio automatizado GSR de 5 marchas sai por R$ 61.790, ou R$ 1,8 mil de desconto.

Nitidamente a intenção da Fiat é atacar o Polo, que vende mais nos acabamentos intermediários e completo.

Talvez isso explique o fato das opções de entrada irem no sentido oposto, com reajustes para cima. O Argo 2020 parte de R$ 48.990, R$ 500 a mais pela versão 1.0, enquanto a Drive 1.0 passou de R$ 51.490 para R$ 52.690 (R$ 1,2 mil mais cara).

Ambas não tiveram acréscimo de equipamentos e são empurradas pelo motor 1.0 Firefly 6V, de 77 cv e 10,9 kgfm, sempre com câmbio manual de 5 marchas.

Como comparativo, o Polo parte de R$ 52.360 na versão 1.0, de 84 cv e 10,4 kgfm, com câmbio manual de 5 marchas.

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Para complementar, a nova versão 1.3 Trekking está com preço inferior aos dos concorrentes no segmento aventureiro urbano. Custa R$ 58.990, ante os R$ 60.790 do Chevrolet Onix Activ 1.4, R$ 62.290 do Hyundai HB20X 1.6, R$ 63.990 do Renault Sandero Stepway 1.6 e R$ 64.090 do Ford Ka Freestyle 1.5.

“O Argo um carro bem avaliado por nossos consumidores: 73% atribuem nota 9 ou 10 para ele por motivos como design, conforto, acabamento interno e pela central multimídia."

Herlander Zola.

Preços do Argo 2020:

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